Contrabando de algodão transgênico será punido

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O governo federal promete agir com rigor contra agricultores ou comerciantes que forem flagrados com sementes de algodão transgênico contrabandeadas. No Paraná, a delegacia federal do Ministério da Fiscalização - Agricultura já mobilizou três equipes de fiscalização que estão na região Norte do Estado, percorrendo o comércio de venda de sementes e locais de produção de sementes de algodão para recolher amostras que serão verificadas em laboratório se são transgênicas ou não. O plantio de lavoura com sementes transgênicas está proibido no País e no caso do algodão, a infração se torna mais grave do que ocorreu com a soja. Isso porque há um problema sério de contaminação de lavouras que pode ser provocado pela polinização feita por insetos. ''E esse impacto ainda não foi estudado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança'', afirmou. Assim, um agricultor que não plantou algodão transgênico pode ter sua lavoura contaminada pelo vizinho que plantou.

Nota fiscal - Para evitar a contaminação e se preservar, o agricultor deve comprar apenas semente fiscalizada, certificada e com nota fiscal. Em caso de fiscalização, o agricultor deve exibir a nota fiscal que deve ser guardada, disse o delegado do Ministério, Valmir Kowaleski. Para ele, dessa vez não vai ''ter conversa''. Quem for flagrado com semente de algodão transgênico vai ser submetido a duras penalidades como o enquadramento da Lei de Biossegurança que prevê prisão de dois a cinco anos e multa que pode chegar até 200% sobre o valor comercial da área plantada. Kowaleski avisou que a fiscalização vai ocorrer em todas as fases de plantio, no comércio, nas propriedades e no trânsito da mercadoria. Segundo ele, o Ministério da Agricultura quer evitar o contrabando da semente de algodão transgênico como ocorreu com a soja. (Folha de Londrina)

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