COMMODITIES: Alta do petróleo e suspeitas de queda de produtividade elevam cotações
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A elevação dos preços internacionais do petróleo e as suspeitas do mercado de que as enchentes no meio oeste americano, que acabaram atrasando o plantio, possam ter comprometido a produtividade das lavouras, provocaram uma alta nas commodities agrícolas. Ontem, na bolsa de Chicago, os contratos de soja com vencimento em novembro subiram 24 centavos de dólar, para US$ 13 por bushel. No mercado interno, o preço da saca de 60 quilos encerrou com alta de 0,68%, a R$ 45,01, de acordo com o Índice Cepea/Esalq. No mês, o preço da saca acumula baixa de 4,05%.
Milho - Assim como ocorreu com a soja, os preços futuros do milho fecharam em alta ontem, por conta das especulações de que o atraso do plantio no milho nos Estados Unidos poderá comprometer a produtividade das lavouras. Foi o maior patamar dos contratos futuros do cereal das últimas duas semanas. Em Chicago, os contratos para dezembro fecharam a US$ 5,95 o bushel, com aumento de 10,50 centavos. Chuvas excessivas em parte do Iowa e Illinois, duas principais regiões produtoras de milho e soja dos EUA, atrasaram parte dos trabalhos, segundo informou a Bloomberg. Parte dessas lavouras teve que ser replantada. No mercado paulista, a saca de 60 quilos fechou a R$ 24,15, segundo o índice Cepea/BM&F. No mês, acumula queda de 9,25%. O recuo reflete a baixa liquidez do grão no mercado interno e as dificuldades para exportar o grão.
Trigo - A elevação nos preços do milho acabaram puxando também as cotações do trigo. Os contratos para dezembro fecharam em US$ 8,99 uma variação de 0,29 centavos de dólar por bushel em relação ao dia anterior. A saca de 60 quilos aumentou 0,64 centavos, fechando o dia de ontem a US$ 19,82. (Fonte: Getec/Ocepar)
Veja a seguir o fechamento do mercado CBOT de 20 de agosto e as variações em relação ao dia anterior: