Comitiva argentina conheceu controle do bicudo no Paraná
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Com o objetivo de conhecer as tecnologias de controle de pragas do algodão no Paraná, com ênfase ao bicudo do algodoeiro, um grupo de pesquisadores do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Alimentar da Argentina (Senasa), esteve na região de Londrina, de 12 a 14 deste mês, onde visitaram as cooperativas Coceal e Integrada, o Iapar e a Sociedade Rural do Paraná. A comitiva era formada pelos agrônomos Eduardo Cosenzo, diretor de sanidade vegetal da Senasa, Hugo Brodsky, responsável pelo Programa Nacional de Prevenção e Erradicação do Bicudo do Algodoeiro (PNPEPA), e Carlos Ramirez, chefe de erradicação do bicudo. Os pesquisadores conheceram o impacto do ataque do bicudo sobre a produção e medidas de controle adotadas pelos sistemas público e privado.
Visita à cooperativa Integrada - A delegação foi recebida pelo presidente da cooperativa Coceal, Almir Montecelli, e pelo pesquisador Walther dos Santos, entomólogo del IAPAR. Visitou o estande da Cooperativa Integrada na Exposição de Londrina, onde conheceram especificações técnicas sobre a produção de algodão e funcionamento da cooperativa, que atua em várias regiões do Paraná através de 44 unidades de recepção da safra. Acompanhados por pesquisadores, os técnicos argentinos visitaram lavouras de algodão e o Iapar, onde foram recebidos por Walther dos Santos. A área cultivada de algodão no Paraná é de 45.000 hectares. O ataque ao algodão é considerado de baixa relevância, mas exige um controle integrado de pragas ao longo do desenvolvimento da cultura. O bicudo ataca entre os 70 a 75 depois do plantio.