CÓDIGO FLORESTAL II: Documento da Ocepar contribui para o debate sobre o tema, avalia Zucchi

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Para o deputado estadual Augustinho Zucchi, o documento elaborado pela Ocepar com propostas ao aperfeiçoamento do atual Código Florestal Brasileiro traz informações fundamentadas na realidade da agricultura brasileira que contribuem para o aprofundamento da discussão sobre o tema. Ele recebeu o material das mãos do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, na manhã desta quinta-feira (11/08), durante visita realizada à sede da entidade, em Curitiba.  “É um documento extremamente importante porque muitas vezes as pessoas opinam sem ter nenhuma vivência com a realidade e, neste caso, muitos dos que falam sobre o tema não são agricultores e não tem conhecimento técnico sobre a questão. A Ocepar faz um trabalho imparcial, com dados incontestáveis, todos oficiais. É um estudo equilibrado, técnico e fundamental para que todos aqueles que forem discutir o assunto possam ter uma base sobre aquilo que estão falando”, afirmou o parlamentar. 

Preocupação – Ele também comentou sobre a inquietação que o tema causa no meio rural pois algumas das regras da legislação ambiental em vigor podem inviabilizar a manutenção de famílias no campo. “Há uma preocupação muito forte por parte dos agricultores porque é algo que mexe com a vida dos agricultores e com a história de cada um. Tem gente que possui a propriedade desde que nasceu. Outros conseguiram adquirir uma a duras penas, seja uma pequena, média ou grande área. E eu acho que essa preocupação deve se estender aos agentes públicos. Nós, como deputados, técnicos, o Congresso Nacional, o Senado, onde o Código está sendo discutido, devemos nos atentar para aquilo que acontece de fato nas propriedades rurais do nosso país. E, sobretudo, buscar informações na organização dos agricultores, nas suas cooperativas e nos seus sindicatos, por exemplo, para ter uma base um pouco mais sólida e real para discutir essa questão e para que possamos ter um Código que atenda aquilo que é mais importante, que é a preservação aliada à sobrevivência e a produção dos nossos agricultores”, finalizou.

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