COCAMAR II: Produtor de Terra Boa vence Concurso de Qualidade da Cocamar

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O pequeno produtor José Aparecido Sanches, do município de Terra Boa, venceu o Concurso de Qualidade de Café da Cocamar, safra 2007/08. O resultado foi divulgado no final do 1° Encontro de Produtores de Café, promovido pela cooperativa, que reuniu cerca de 350 participantes, entre cafeicultores e técnicos, no Hotel Caiuá em Umuarama (PR). Ele recebeu um troféu, um computador e um preço 40% acima para seu lote de café, tendo como base a cotação de quarta-feira da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), de R$ 383,68 a saca de 60 quilos. Só para se ter uma idéia, o preço de mercado, na mesma data, era de R$ 274,06.

Pequena área - A família de Sanches é dona de 6 hectares, dos quais 1 com café, onde estão plantados 8 mil pés. O produto premiado foi colhido em 4 mil cafeeiros plantados há dois anos e meio. É a primeira safra deste cafezal, onde foram colhidas 92 sacas em coco - que resultou em 30 beneficiadas. "O trabalho é feito no capricho", segundo Sanches, que utiliza exclusivamente mão-de-obra familiar.

Classificados - Os demais produtores classificados foram João Batista Garcia, o segundo colocado, de Cianorte (cujo lote recebeu 15% a mais de preço, pela cotação da BM&F), e José Dirceu Qualho, de Iporã, na terceira colocação (com 10% a mais de preço para o lote premiado). O 4° e o 5° colocados, respectivamente José Aparecido Lino da Silva, de Cianorte, e Antonio Fachina, de São Jorge do Patrocínio, receberam pelos seus produtos a cotação normal da BM&F. Foi a segunda edição do Concurso, que tem como finalidade incentivar os produtores a investirem na qualidade da produção.

Alternativa - Durante o dia, os cafeicultores tiveram palestras sobre cuidados em relação às lavouras, com vários especialistas. O vice-presidente da Cocamar, José Fernandes Jardim Júnior, destacou que o café é uma alternativa interessante para a diversificação dos negócios na propriedade, mas o produtor precisa garantir-se com produtividade adequada e oferecer ao mercado um produto de qualidade. Ele lembrou que a desvalorização do dólar frente o real, no momento, tem causado desalento entre os produtores, ressaltando que a tecnologia disponível pode ajudá-lo a continuar fazendo do café um bom negócio. (Imprensa Cocamar) 

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