COCAMAR I: Média de produtividade do milho cai com avanço da colheita
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Caminhando da metade para a reta final, a colheita de milho safrinha na região da Cocamar (norte e noroeste do Estado) começa a apresentar agora, mais acentuadamente, os danos sofridos pelas lavouras com as geadas e a estiagem, que derrubam as médias de produtividade. As primeiras áreas colhidas vinham registrando produtividade considerada razoável pelo departamento técnico da cooperativa. Em Doutor Camargo, a 30 km de Maringá, segundo informou o técnico agrícola Márcio Marcusso, já foram colhidos cerca de 80% das lavouras. Os primeiros 30%, plantados mais cedo, produziram mais de 200 sacas por alqueire, mas com a queda de produtividade e também de qualidade, a média deve fechar em 130 sacas por alqueire.
Variação - O produtor Sidnei Humberto Ghiraldi, que planta 62 alqueires, já terminou a colheita. A média fechou em 170 sacas por alqueire porque, segundo ele, 60% de sua lavoura escaparam das intempéries.“As primeiras áreas deram mais de 260 sacas”, conta.“A nossa sorte é que o mercado está remunerando bem. Ainda vai sobrar um pouco”, comenta Leonardo Pedroni, que planta 90 alqueires em Querência do Norte e 150 alqueires em Cianorte. Ontem, a saca de 60 kg na Cocamar era cotada a R$ 20,90. Pedroni chegou a obter 295 sacas por alqueire em 30% colhidos naquele primeiro município, mas no restante estima conseguir 140 sacas de média. Em Cianorte, onde a colheita está quase no final, sua média deve cair de 180 sacas iniciais para 120 ou 130 sacas, em razão dos danos sofridos.
Em cheio - Em Maringá, onde o plantio foi mais tardio e 50% da área total já seguiram para os armazéns, a falta de chuva e o frio atingiram em cheio as lavouras, que estavam em fase de desenvolvimento e enchimento de grãos. “Foram colhidos até agora os melhores milhos em produção e qualidade, mas a produtividade vem diminuindo e deve cair bastante, devendo fechar ao redor de 145 sacas por alqueire de média”, afirma o gerente da unidade Maringá, João Carlos de Souza.
Índice - No geral, a Cocamar calcula que a quebra de produtividade do milho safrinha deve ficar entre 30 e 35%. (Imprensa Cocamar)