Cocamar coloca em operação unidade para aproveitamento de resíduos
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Os pecuaristas ligados à Cocamar passaram a contar, desde meados de dezembro último, quando começou a operar a unidade de aproveitamento de resíduos da cooperativa, com um produto bastante competitivo para suplementar as deficiências das pastagens, bem como enriquecer a alimentação de animais confinados ou mantidos em semi-confinamento.
Capacidade - Com capacidade inicial para 1 mil toneladas/mês, em um turno de trabalho, a unidade – situada no Parque Industrial - produz um complemento alimentar em que são misturados resíduos vegetais resultantes do processamento industrial de soja, milho, canola, girassol, trigo e algodão. Esse “misturão”, como é chamado, passa por um balanceamento e constitui complemento alimentar para bovinos, segundo observa o zootecnista Joel Kehiti Murakami, coordenador técnico de pecuária da Cocamar.
Vantagens - De acordo com Murakami, as vantagens do uso do “misturão” não estão apenas na qualidade ou no preço mais acessível, mas também no fato de que a cooperativa compromete-se a prestar ao pecuarista toda a assessoria técnica que se fizer necessária para que os seus resultados sejam os melhores possíveis. O ideal, segundo o zootecnista, seria que os produtores se preocupassem mais em investir, formar e conservar as pastagens, o que contribuiria para reduzir sensivelmente os custos da atividade. Nesse contexto, seria fornecida complementação ao rebanho para garantir os níveis de ganho de peso desejáveis, incluindo o uso de “misturão”.