COASUL: Cooperativa orienta sobre o plantio de refúgio para milho transgênico

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Produtores de todo o país devem adotar o plantio de refúgio para o milho transgênico. Esta é a indicação da Abrasem (Associação Brasileira de Produtores de Sementes). De acordo com o Técnico em Agropecuária, da Coasul Cooperativa Agroindustrial da unidade de São João, Gerson Panho, a preocupação é em relação ao uso do milho Bt. "Existe a possibilidade do aparecimento de geração de insetos resistentes às toxinas produzidas por esse tipo de planta", explica o Agrônomo. Por isso, na tentativa de evitar o problema, a Abrasem está alertando sobre a importância da adoção do refúgio para a cultura de milho transgênico.

Campanha - Segundo a campanha, "Plante Refúgio", os agricultores devem destinar 10% da área de produção ao milho convencional, ao invés do milho Bt. O uso de áreas de refúgio é indicado para a preservação da tecnologia transgênica e recomendado em todos os países onde há plantios geneticamente modificados. Segundo a Abrasem, embora as sementes de milho Bt custem mais por saca do que as do grão convencional, o produto oferece ganho médio de produtividade em torno de 15%, redução do custo de produção das lavouras, menor impacto ambiental e melhor qualidade na colheita. Muitos produtores já plantaram o milho para a próxima safra e segundo Panho, felizmente praticamente todos os cooperados que cultivam milho Bt adotaram o refúgio. "Esta foi uma indicação nossa e que os associados aceitaram", completa

Variedades aprovadas - Atualmente, o Brasil tem aprovadas onze variedades de milho geneticamente modificadas, seis de algodão e uma de soja. De acordo com o ISAAA - Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações Biotecnológicas Agrícolas - o país plantou 15,8 milhões de hectares com lavouras transgênicas em 2008, e ocupa a terceira posição no ranking dos maiores produtores de OGMs, atrás apenas de Estados Unidos e Argentina. (Imprensa Coasul)

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