China aceita avaliação da soja transgênica exportada pelo Brasil

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento recebeu nesta quarta-feira (24/03) um comunicado da embaixada do Brasil em Pequim que informa sobre a aprovação oficial do governo da China para o documento de avaliação emitido pelo governo brasileiro para a soja produzida na safra 2003/2004. A partir da próxima segunda-feira, os exportadores brasileiros poderão utilizar o documento nas solicitações de emissão do Certificado de Sanidade de Modificação Genética exigido pelo governo chinês. Com isso, os contratos de exportação podem ser cumpridos normalmente pelas empresas brasileiras. O governo chinês aceitou um documento baseado no Comunicado nº 54 da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que garante não haver riscos de biossegurança relacionados à soja geneticamente modificada. O documento informa que a edição das leis nº 10.688, de 13 de junho; e a lei nº 10.814, de 16 de dezembro, pelo governo brasileiro no ano passado autorizaram a comercialização, consumo e exportação de todos os grãos de soja produzidos nas safras 2003 e 2004, que podem conter variedades geneticamente modificadas.

Demanda - A China é o maior importador de soja do Brasil. A participação do país asiático nas vendas totais do complexo soja brasileiro saltou de 15,8% em 2002 para 19,5% no ano passado. Em 2003, foram embarcadas 6,1 milhões de toneladas de soja em grão, que renderam US$ 1,3 bilhão em divisas. Somando-se as vendas de óleo em bruto e refinado, as exportações brasileiras do complexo soja para a China trouxeram US$ 1,6 bilhão ao país. Em 2002, haviam sido exportadas 4,14 milhões de toneladas do grão, ou o equivalente a US$ 825,5 milhões. (Fonte: Mapa)

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