Cascavel sedia Encontro de Jovens Cooperativistas do Médio Piquiri
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O 4º Encontro de Jovens Cooperativistas do Médio Vale do Piquiri (Intercoop-Piquiri) reuniu cerca de 500 filhos de agricultores associados às cooperativas Coagel, Copacol, Coagru e Coopavel, no Centro de Convenções de Cascavel, auditório Emir Sffeir, no último sábado, dia 29 de maio. O evento foi organizado pela Coopavel, através da Unicoop – Universidade Coopavel, com o apoio do Sescoop-Paraná e que contou com a participação de empresários e executivos da comunidade.
Camerata – Pela manhã o destaque ficou por conta da palestra do consultor Raul Marinuzzi, de Belo Horizonte (MG) juntamente com a Camerata Tocata Vieira, de Florianópolis, que tem a regência do maestro Carlos Alberto Angioletti Vieira. À tarde a palestra foi sobre motivação, com Gonçalo Borges, deficiente físico, que viaja o mundo mostrando seu exemplo de vida, sobre como uma pessoa sem braços e mãos pode trabalhar, dirigir, viajar para outros países e até enriquecer, sem depender de outros. Enquanto muitas pessoas, com corpos perfeitos, vivem reclamando da vida em vez de tomar atitudes otimistas e vencedoras.
Analogia - Através da Camerata, Raul Marinuzzi traçou uma relação dinâmica entre a música, os músicos e a atividade empresarial, deixando claro que os profissionais precisam estar cada dia mais inovadores e comprometidos com a empresa. A analogia foi feita entre músicas e exemplos práticos encenados pelos membros da orquestra. Segundo o Maestro, o bom profissional requer seriedade, harmonia, integração e inovação constante. “No trabalho em equipe, as pessoas sempre arranjam desculpas para o fracasso, quando não estão entrosadas” disse Raul, salientando que o problema é ainda maior quando o gerente não coordena: “aí o funcionário dá o mínimo que poderia dar de si e se sente desmotivado”.
Tendências
- Outro aspecto abordado pelo palestrante foi a importância do
gerente em direcionar as pessoas para trabalhar de forma que se sintam realizados
de dentro para fora, de acordo com as suas tendências, considerando-se
que todas as pessoas tem o mesmo valor e que todos os trabalhos são importantes.
“Na orquestra, cada músico precisa saber a sua linha na partitura
da música, enquanto o maestro precisa saber todas as linhas em milésimos
de segundos. Assim também o gerente tem que saber a linha de toda a sua
equipe e o desempenho esperado”, comparou Raul Marinuzzi. “Os funcionários
devem saber de forma clara o que fazer e quando fazer. Eles também precisam
ver o gerente como um contribuidor de suas tarefas. Enquanto que o gerente (assim
como o maestro) está o tempo todo à frente de sua equipe, sempre
ativo, para receber aplausos ou vaias”. (Com informações
da Assessoria de Imprensa da Coopavel)