C.VALE: Cooperativa conclui ampliação de Unidade Produtora de Leitões
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A C.Vale concluiu as obras de ampliação da Unidade Produtora de Leitões do Distrito Floresta, interior de Palotina. A cooperativa investiu mais de R$ 8 milhões para implantar a segunda etapa da UPL, com a construção de três novos galpões para gestação e maternidade, dois novos galpões para creche e um quarentenário. A estrutura ganhou mais 9 mil metros quadrados de área construída e já está abrigando 3.470 fêmeas. Elas irão produzir 1.600 leitões por semana ou 84.000 animais por ano. Esse número representa a duplicação da capacidade inicial de produção da UPL, que está em funcionamento desde 2003.
Planejamento - O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, explica que o investimento estava programado no Plano de Modernização da cooperativa que prevê a criação de alternativas de renda para ajudar a fixar o produtor no campo. "Dos nossos 8.129 associados, mais de 80% possuem até 20 alqueires. Esses produtores são os que mais precisam de apoio para manter a família na propriedade e melhorar sua qualidade de vida", comenta. Os leitões das matrizes alojadas na nova estrutura serão entregues aos produtores a partir de novembro. Os associados receberão os animais com aproximadamente 21 quilos e farão a engorda e os entregarão à Frimesa com 100 a 110 quilos. Lang explica que a produção será industrializada pela Frimesa, cooperativa da qual a C.Vale é sócia. O frigorífico foi ampliado em 2007, com investimentos de R$ 52 milhões, e a capacidade de abate passou de 2.500 para 6.000 suínos/dia.
Incentivo - O associado Cesar Luiz Dassi vai aproveitar a ampliação da produção de leitões pela C.Vale para diversificar as atividades de uma área de 7 alqueires, na Linha São Roque, interior de Palotina. Depois de adquirir a propriedade, em 2007, e iniciar a produção de leite, ele agora está construindo uma unidade de terminação para 480 suínos. Dassi está investindo R$ 144 mil em um galpão de 598 metros quadrados e também na terraplenagem e na construção de esterqueiras para outra granja do mesmo tamanho, que já está nos planos. Dassi, que também é comerciante, compreende que uma pequena propriedade não pode ficar dependente da produção de grãos. "A diversificação é a saída. Não dá para ficar só produzindo grãos", avalia. Dos 5,6 alqueires aproveitáveis, três serão destinados a pastagens e o restante à produção de grãos. Para otimizar o aproveitamento dos recursos da propriedade, ele vai usar o esterco dos suínos na adubação da pastagem. (Imprensa C. Vale)