Brasileiros conhecem cooperativa de presidiárias no Uruguai
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Durante o seminário internacional sobre “Fortalecimento e Consolidação do Diálogo Participativo de Instituições do Mercosul”, realizado em Montevidéu nos dias 18 e 19 de abril, a comitiva brasileira teve a oportunidade de conhecer uma cooperativa de presidiárias. Formada por 20 mulheres, a cooperativa Alternativa Feminina existe desde 2000 e produz artigos de artesanato, que são comercializados na cidade com o apoio de uma ONG local.
ACI - O diretor da Aliança da Cooperativa Internacional (ACI) Américo Utumi avaliou a experiência de maneira muito positiva. “Ao entrarmos no cárcere, tomamos conhecimento de uma experiência extraordinária. A cooperativa foi uma iniciativa de duas presas, que conseguiram a adesão de outras 18 colegas, com o objetivo de tornar suas vidas mais dignas, dentro e fora da prisão”, conta Utumi. A visita à cooperativa foi organizada pela Confederação Uruguaia de Cooperativas (Cudecoop), que classifica este tipo de empreendimento como cooperativa social. Este conceito tem por objetivo contemplar os interesses da comunidade e a promoção das pessoas envolvidas nas ações cooperativas. As cooperativas sociais também procuram satisfazer necessidades das pessoas que não são atendidas de maneira suficiente pelo mercado.
Visitantes - A visita à cooperativa Alternativa Feminina contou com a participação do presidente da Confederação de Entidades de Economia Social (Cepes) da Espanha, Marcos de Castro, do presidente da Cudecoop, Danilo Gutierrez, do senador Victor Vaillant e de Juan Faroppa, subsecretário do Ministério do Interior, ambos do Uruguai. Faroppa anunciou, na ocasião, que a iniciativa merece todo o apoio do poder público, inclusive servindo como exemplo para iniciativas em outras localidades do Uruguai. A comitiva brasileira contou também com o superintendente da OCB, Marco Aurelio Fuchida, e o gerente de fomento da OCB, Marcelo Barroso. (Informe Ocesp)