Brasileiro é candidato a presidência da OMC
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O candidato brasileiro à direção da OMC (Organização Mundial do Comércio), Luiz Felipe de Seixas Corrêa, terá que conquistar o apoio dos países do Caribe e África para ter mais chance de se eleger. A ação que o Brasil moveu contra os subsídios da União Européia à produção e à exportação de açúcar na OMC (Organização Mundial de Comércio) no ano passado se transformou no calcanhar-de-aquiles da campanha brasileira. O painel pedido pelo Brasil na OMC no ano passado para julgar os subsídios europeus à produção e à exportação de açúcar afeta as vendas do produto feita pelos países da ACP (África, Caribe e Pacífico) para a União Européia. Portanto, esses países não estão convencidos de que um representante brasileiro na direção da OMC seria a melhor opção. A primeira fase da campanha termina em março, quando a OMC apontará dois dos quatro candidatos com reais chance de vencer a disputa. Para conquistar esses votos, o Itamaraty já começou a colocar em prática sua estratégia, que consiste em ganhar a adesão dos países que não produzem açúcar. (Folha de S. Paulo).