Brasil lidera exportações de carnes também em 2005, diz USDA
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“Em 2005, as exportações de carnes (bovina, suína, de frango e de peru) pelos principais supridores mundiais deve atingir volume recorde de 17,6 milhões de toneladas, aumento de 5,4% sobre as exportações de 2004. A expectativa é de que o Brasil mantenha sua posição de maior exportador das carnes bovina e de frango pelo segundo ano consecutivo.”Mais do que se referir à liderança brasileira, o texto acima – extraído de recente publicação do USDA - Departamento de Agricultura dos EUA – mostra um outro fato. O de que os EUA, até recentemente líderes absolutos nas exportações de carne de frango, agora reconhecem que a primeira posição passa a ser ocupada, já em 2004, pelo Brasil. E será mantida em 2005.
Maior exportador - Tem mais, porém: embora o USDA faça referência à liderança brasileira apenas no frango e no boi, a grande verdade é que o Brasil transformou-se, em 2004, no maior exportador mundial de carnes – uma posição garantida não só pelas carnes bovina e de frango, mas também pelo bom desempenho das carnes suína (quarto lugar, após União Européia, EUA e Canadá) e de peru (Brasil: terceiro exportador mundial, com 128 mil/t em 2004 nas previsões do USDA e posicionado logo após EUA, com 206 mil/t, e União Européia, com 170 mil/t).
Países líderes - Síntese de várias tabelas elaboradas pelo USDA, o quadro abaixo confirma essa realidade. Nele aparecem apenas os países líderes na exportação de cada uma das três carnes. Ou, na exportação de carne bovina, pela ordem, Brasil, Austrália, Nova Zelândia e Argentina; na exportação de carne suína, União Européia, Canadá, EUA, Brasil e China; e, na exportação de carne de frango, Brasil, EUA, União Européia e China. Naturalmente, essa ordem, por tipo de carne, acaba subvertida quando se somam as três carnes exportadas por esses mesmo países. E a nova classificação passa a ter, no primeiro posto, o Brasil - seguido por EUA, União Européia, Canadá, Austrália, China, Argentina e Nova Zelândia e respondendo por quase 30% do total exportado pelos oito líderes. Detalhe que não pode ser esquecido: embora bem próximos da realidade, os números do USDA representam apenas previsões. Portanto, estão sujeitos a alterações para mais ou para menos. No caso brasileiro, as previsões tendem a ser superadas. (Avisite)