Bom Jesus faturou R$ 155 milhões em 2004

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A Cooperativa Agroindustrial Bom Jesus, com sede no município da Lapa realizou no último sábado (12) a sua Assembléia Geral Ordinária (AGO) que contou com a presença do superintendente adjunto do Sistema Ocepar, Nelson Costa. Na ocasião o presidente da cooperativa, Luiz Roberto Baggio fez um balanço positivo do ano de 2004, quando o faturamento do exercício foi de R$ 155 milhões, investimentos infra-estrutura de aproximadamente R$ 2 milhões, além do aumento significativo do número de produtores associados, passando de 2.207 em 2003 para 2.650 no ano seguinte, prova de que a cooperativa é vista como um empresa sólida no cenário cooperativista paranaense e brasileiro. “A evolução do desempenho alcançado a cada ano é a inequívoca demonstração do alto grau de confiança que os milhares de associados depositam na sua diretoria que tem procurado defender os interesses de milhares de agricultores cooperados em todas as instâncias e níveis de governos municipal, estadual e federal”, destaca Baggio.

Contratempos – Segundo Baggio, o faturamento alcançado pela cooperativa poderia ter sido maior se o agronegócio não tivesse sofrido alguns contratempos, como a queda do dólar, as complicações com a China, a alta dos insumos agrícolas e medidas internas adotadas em nível nacional e estadual. Apesar do cenário não muito animador para este ano de 2005, a diretoria da cooperativa Bom Jesus irá continuar investindo em armazéns, melhorando a sua infra-estrutura, ampliando o quadro social, projetando para o ano investimentos na ordem de R$ 6 milhões, bem acima dos R$ 1,9 milhões realizados em 2004.

Ação de resgate – A cooperativa decidiu no ano passado adotar uma ação de resgate aos pioneiros, aqueles que ajudaram a fundar a Bom Jesus. Assim sendo, a diretoria decidiu pela restituição de 10% do capital social de 313 cooperados que já atingiram 65 anos de idade. “Esta atitude imprime uma conotação social importante e serve como um complemento de aposentadoria aos associados que ao longo dos anos contribuíram para o desenvolvimento da nossa cooperativa”, lembra Luiz Roberto Baggio. O capital social desses sócios, somados chega a R$ 734.597,92, cuja restituição será proporcional ao seu capital e acontecerá a cada ano. “Antes o cooperado só tinha direito à restituição ao seu desligar do quadro social ou por falecimento. Este é mais um benefício que somente o sistema cooperativista oportuniza para quem dele participa, diferente de uma empresa mercantilista”, frisou.

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