Banco Central mantém taxa de juro em 16,5%

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A manutenção da taxa de juros em 16,5%, após a primeira reunião de 2004 do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, pegou empresários, economistas e bancos de surpresa. A grande maioria do mercado trabalhava com um corte de 0,5 ponto porcentual na taxa básica de juros da economia (Selic) ? alguns poucos operadores apostavam em uma redução mais arrojada, entre 0,75 e 1 ponto. O relatório de inflação do Copom de dezembro deixou claro de que a alta nos preços com um possível aquecimento da economia ainda era uma preocupação da equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Vários analistas previam que um corte modesto, de 0,5 ponto, seria a forma de o Banco Central mostrar ao mercado internacional de que manteria sua política austera em relação aos juros. Esta já anunciada política "parcimoniosa" de juros resultou na primeira manutenção da Selic depois de sete meses consecutivos de redução na taxa. Por isso, nem os bancos nem as redes de varejo anunciaram redução nos juros cobrados do consumidor. Ainda assim, o juro básico brasileiro continua a ser o menor desde março de 2001, quanto a taxa estava em 15,25%. Em janeiro do ano passado, a Selic estava em 25,5%. A próxima reunião do Copom está marcada para meados de fevereiro.

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