AUTOGESTÃO: Dirigentes de Goiás reavaliam programa e pedem continuidade

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Dirigentes das cooperativas que participam do Programa de Autogestão do Sistema OCB/Sescoop-GO estiveram reunidos na última quarta-feira (13/07) na sede do Sistema para avaliar o andamento do programa. A reunião contou com 15 dirigentes das 19 cooperativas integradas ao programa. Apesar das dificuldades apontadas, os cooperativistas foram unânimes na avaliação de que o programa é uma ferramenta fundamental à modernização da gestão das cooperativas e reforçaram o pedido de continuidade do programa. Na abertura, o consultor Carlos Claro de Oliveira Júnior repassou as linhas e estratégias de ação do Programa de Autogestão, enfatizando o Sistema de Acompanhamento Econômico-Financeiro (SAC).

Exemplo - Segundo ele, o SAC é o meio eficaz de se chegar à gestão por indicadores. “As cooperativas do Paraná, por exemplo, estão todas integradas ao SAC há mais de dez anos. Isso faz uma diferença enorme em termos de levantamento de dados e acompanhamento do desempenho econômico do cooperativismo”, exemplificou o consultor que assessora a Coamo e Comigo entre outras cooperativas no País. Antônio Chavaglia, presidente do Sistema OCB/Sescoop-GO, foi duro na cobrança de maior empenho das cooperativas para a implementação do programa em suas respectivas unidades. “Faremos qualquer coisa para ajudá-los, a disposição aqui é para fazer, é só indicar o que precisam. Mas para esse programa acontecer, as portas precisam estar abertas para o diálogo, não queremos interferir nas cooperativas, esse não é o nosso papel”, afirmou Chavaglia quando alguns dirigentes comentaram as dificuldades enfrentadas, como resistências internas, para a implementação do plano de ações do programa.

Apoio - A superintendente do Sistema, Valéria Mendes Elias, reforçou o pedido para que os dirigentes ajudassem a coordenação do programa (centralizado no Sistema). “O que queremos dos senhores é uma indicação se estamos atendendo às necessidades de suas cooperativas para evitar chegar à frente do processo e descobrir que algo poderia ter sido diferente”, frisou Valéria Mendes. Uma das principais propostas tiradas na reunião foi a descentralização do acompanhamento do plano de ação nas cooperativas. A idéia é que cada dirigente destaque uma pessoa da direção ou mesmo um funcionário para funcionar como interlocutor entre a cooperativa e a consultoria do programa (Sistema OCB/Sescoop-GO). Outra proposta sugerida foi a de intensificar a realização de cursos como o Formacoop e palestras específicas para auxiliar na implementação do plano de ações da Autogestão e chegou até a cogitar também a distribuição de uma cartilha de governança corporativa adaptada ao cooperativismo. (Fonte: Boletim OCB/Sescoop-GO)

Conteúdos Relacionados