Assembléia OCB: Koslovski preocupado com a situação no campo
Ao participar da assembléia geral da OCB, realizada nesta quinta-feira (28), em Brasília, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, manifestou sua preocupação sobre as dificuldades que os produtores rurais estão enfrentando nos estados do Sul devido as perdas ocorridas com a estiagem e pela demora na liberação de recurso e na tomada de decisões por parte da área econômica do governo federal. Segundo Koslovski, “é necessário que a OCB atue mais fortemente para que seja aprovado pelo governo federal uma linha de crédito emergencial para atender aos agricultores e cooperativas, as quais, não foram contempladas com as medidas de prorrogação de dívidas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional/Bacen”, frisou.
Prodecoop - Koslovski ainda pediu a intervenção da OCB no sentido de que o pedido de ampliação do limite de financiamento do Prodecoop de R$ 20 milhões para R$ 50 milhões seja adotado também pelo Plano Safra 2005/2006 que deverá ser anunciado em breve pelo governo. Outra preocupação do líder paranaense é com relação ao programa Moderinfra. Koslovski reivindica de que se inclua os financiamentos de aviários no referido programa, que permite prazo de até 8 anos para que os produtores possam pagar seus financiamentos para investimentos.
Ato cooperativo - O presidente da Ocepar também sugeriu para que a OCB disponibilize uma pessoa, no sentido de viabilizar as negociações sobre o Ato Cooperativo para os ramos que ainda não foram contemplados, por exemplo, saúde, trabalho e transporte entre outros. Koslovski também alertou sobre a indefinição que perdura em relação ao cooperativismo de trabalho. “O governo, através dos diversos órgãos que atuam na área continuam cerceando a ação e o crescimento das cooperativas de trabalho no país, provocando prejuízos enormes aos cooperados. Algumas cooperativas – lembra Koslovski – tiveram que fechar suas portas devido algumas imposições. O que desejamos é um entendimento, permitindo que as boas cooperativas possam exercer as suas atividades e aquelas falsas cooperativas sejam realmente impedidas de funcionar”, afirma.