ANTIDUMPING: Agricultor pagará menos por glifosato importado da China

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Em caráter definitivo, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu, nessa terça-feira (3/02), a alíquota antidumping aplicada sobre as importações brasileiras de glifosato da China. A sobretaxa caiu de 2,9% para 2,1% e a decisão poderá vigorar até cinco anos. O glifosato é muito usado na agricultura brasileira, como matéria-prima na fabricação de defensivos. A medida beneficia agricultores, que pagarão menos pelo produto chinês.

Ajustes - Entre 2003 e 2008, a Camex aplicou antidumping de 35,8% sobre importações de glifosato chinês. Em fevereiro do ano passado, durante o processo de investigação, o órgão reduziu, temporariamente, a sobretaxa para 11,7%. Em julho de 2008, devido à correção de dados, houve novo ajuste para 2,9%.

Prorrogação - O Grupo Técnico de Defesa Comercial (GTDC) analisou o caso, em 2008, e decidiu encerrar a investigação, prorrogando o direito antidumping por até cinco anos. A decisão contempla as importações brasileiras de glifosato (N-fosfonometil glicina), em suas diferentes formas (ácido, sais e formulado) e graus de concentração. (Mapa, com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)

Decisão importante - "A Ocepar também vinha reivindicando a redução da alíquota que estava sendo aplicada sobre o glifosato chinês. Por isso, consideramos a decisão da Camex muito importante. O glifosato é utilizado na fabricação dos herbicidas mais usados na agricultura brasileira. Além disso, esses produtos têm papel fundamental na viabilização do plantio direto, tecnologia muito presente no Paraná, que contribui para a conservação do solo e para a prática de uma agricultura mais sustentável", afirma o responsável pela Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, Flávio Turra.  

Conteúdos Relacionados