Algodão de qualidade ganha mercado
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Quatro anos depois do início da retomada da produção de algodão no país, com a expansão da cultura para o Centro-Oeste, os cotonicultores começam a colher os louros de um investimento calcado, sobretudo, na qualidade da matéria-prima. Listado como um dos principais importadores na década de 90, o Brasil deu um salto na qualidade da fibra e está hoje entre os principais exportadores mundiais de algodão, ao lado de tradicionais países produtores como a Austrália, de acordo com relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Dados oficiais do governo brasileiro mostram que o país não só aumentou os volumes exportados de algodão como também diversificou seus mercados, com novos clientes principalmente na Ásia e na Europa, antes atendidos por grandes como Estados Unidos e Austrália. Antes da diversificação, os embarques eram concentrados no Mercosul.
Dados oficiais
do governo brasileiro mostram que o país não só aumentou
os volumes exportados de algodão como também diversificou seus
mercados, com novos clientes principalmente na Ásia e na Europa, antes
atendidos por grandes players como Estados Unidos e Austrália. Antes
da diversificação, os embarques eram concentrados no Mercosul.
Em 2003, o algodão brasileiro foi exportado para 47 países. O
país embarcou 175,4 mil toneladas, com receita de US$ 188,5 milhões,
com crescimentos de 60% em volume e de 100% em valor na comparação
com 2002. Em 1999, os volumes exportados foram residuais: 3,9 mil toneladas
negociadas com clientes de cinco países, o que gerou uma receita de US$
4,6 milhões. Neste ano, os volumes de algodão já comprometidos
com o exterior somam 340 mil toneladas, de um total de 420 mil toneladas estimados
pelo governo, afirma Djalma Fernandes de Aquino, técnico e pesquisador
da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). (Fonte: Valor Econômico).