Agricultores e técnicos serão capacitados para identificar sigatoka negra
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Depois que o Rio de Janeiro proibiu a entrada de bananas do Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul no estado, segunda-feira, a Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná e o Ministério da Agricultura assinaram um convênio para capacitar, até o fim do ano, técnicos e agricultores para que possam identificar com mais precisão os ataques da sigatoka negra nas lavouras paranaenses. “Com alguns cuidados no transporte e um processo amplo de educação dos produtores e comerciantes é possível controlar a praga”, explica o diretor do Departamento de Fiscalização e Sanidade Agropecuária do Paraná, Felisberto Batista.
Contaminação
- Foram detectados focos da doença no Paraná em duas
propriedades, uma no litoral e outra no município de Andirá. Porém,
para Batista, a medida é desnecessária, já que, nesses
casos, os estados suspendem o envio de fruta para outras regiões. A sigatoka
negra prejudica o desenvolvimento do fruto e pode ocasionar a perda de 100%
das plantações. Nos últimos meses, o governo fluminense
já tinha impedido a entrada da fruta produzida em São Paulo e
em outros estados do Norte do país. Segundo dados da Secretaria de Estado
de Agricultura e Abastecimento (Seab), o Paraná tem 12.361 hectares cultivados
com banana, sendo 50% na região litorânea. Mesmo assim, segundo
Batista, a praga também não teve e nem deve ter reflexos no preço
da banana no estado e não há preocupação de que
outros estados também proíbam a entrada da fruta paranaense. (Gazeta
do Povo)