AFTOSA: RS PODE SER EXCLUÍDO DO PROGRAMA NACIONAL

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Rio Grande do Sul pode ser excluído do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa caso não adote as medidas sanitárias necessárias para acabar com os focos da doença. Dois focos de febre aftosa estão confirmados nos municípios de Alegrete e Santana do Livramento. O governo federal recomendou o sacrifício dos animais, mas a Secretaria de Agricultura do Estado ainda não promoveu o abate. Desde sexta-feira, o governo federal envia ofícios ao Estado pedindo informações sobre a situação, mas até ontem não tinha recebido resposta. O Rio Grande do Sul, assim como outros Estados, assinou convênio com o governo federal para assegurar o repasse de recursos para manutenção da saúde animal e vegetal na região. A relutância das autoridades em sacrificar os animais com aftosa, segundo técnicos do Ministério, pode comprometer a imagem do Brasil no exterior.

Animais serão sacrificados - Em função da dificuldade de dar cumprimento ao termo de acordo, firmado em 11 de maio de 2001, para eliminação dos focos de febre aftosa da Cabanha São Pedro, em Santana do Livramento, e da Agropecuária Combate, em Alegrete, o governo do Estado do Rio Grande do Sul informou na noite de ontem que, em respeito à solicitação dos produtores, realizará o sacrifício dos animais clinicamente doentes nestas duas localidades. O governo esclareceu ainda que esta prática não configura abate ou rifle sanitário, já que serão sacrificados somente os animais clinicamente doentes. Reafirmou, ainda, sua posição contrária ao uso do rifle sanitário, a exemplo do que fizeram Argentina e Uruguai, que optaram por estratégias de controle e eliminação do vírus, etapas anteriores à erradicação.

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