AFTOSA: Governo que vacinar 100% do rebanho
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O governador Roberto Requião participa hoje, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), do lançamento da segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Paraná, cuja meta é vacinar 100% do rebanho paranaense, de 10,5 milhões de cabeças, até o dia 20 deste mês. Segundo o vice-governador, Orlando Pessuti, que também participa do lançamento da campanha, o desafio é que a vacinação atinja todas as 10,5 milhões dos bois, vacas e búfalos do Estado.
Apelo - Durante a realização do Fórum Regional Paraná na Luta Contra a Febre Aftosa realizados em Cascavel, Umuarama, Paranavaí, Ponta Grossa e Londrina, Pessuti disse esperar que todos os criadores do Paraná vacinem seus animais. “Que seja um mutirão na prevenção da aftosa, por meio da união do Estado, Ministério da Agricultura, das entidades que formam o Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária e o Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Estado do Paraná. Esperamos que todo o rebanho paranaense seja imunizado contra a doença”, disse. O vice-governador pediu a contribuição de todos os participantes para que o resultado desta etapa da Campanha seja superior à da primeira fase, realizada em maio. “Na época, vacinamos 98,8% de nosso rebanho. Agora, devemos nos esforçar ao máximo para que 100% dos animais sejam vacinados”, afirmou. Pela manhã, o mesmo pedido tinha sido feito aos criadores que participaram do Fórum, realizado em Ponta Grossa. A Ocepar participou de todas as reuniões e está engajada, junto com as demais entidades, para vacinar 100 % do rebanho.
Ações da Panaftosa - Nos eventos de Londrina e Ponta Grossa o secretário em exercício, Newton Pohl Ribas, destacou todos os esforços do governo do Estado para manter o Paraná livre de contaminação. Ele também lembrou aos participantes que, no momento, os auditores do Panaftosa (Centro Pan-Americano de Febre Aftosa) visitam várias regiões de fronteira do Estado com Paraguai, Argentina e de divisas com o Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, para conhecer, pessoalmente, o trabalho de prevenção realizado pelo Paraná contra a aftosa. “Os auditores estão verificando no local se estamos fazendo a nossa lição de casa quanto à prevenção da doença. Quanto a isso, estamos tranqüilos porque agimos conforme as exigências da Organização Internacional de Epizootias, afirmou Pohl.
Parlamentares falam com embaixador do Paraguai - O presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO), e os deputados Waldemir Moka (PMDB-MS) e Abelardo Lupion (PFL-PR), também integrantes da comissão, discutem com o embaixador do Paraguai no Brasil, Luiz Gonzales, as propostas de ação conjunta com o país vizinho para o combate à febre aftosa. A audiência começou às 9 horas de hoje, na Embaixada do Paraguai. Os focos da doença no Mato Grosso do Sul levaram 47 dos 145 países para quem o Brasil exporta a adotarem medidas de restrição à compra do produto brasileiro. Há a suspeita de que a origem dos focos de febre aftosa seja o rebanho paraguaio, segundo relatório do Departamento de Operações na Fronteira (DOF) divulgado na última quinta-feira (27) pelo governo de Mato Grosso do Sul. O documento apresenta, no entanto, apenas indícios, sem provas.