Giro Técnico mostra a cooperados opções de coberturas outonais e de inverno
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Na última sexta (16/05), a Fapa – Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária, promoveu a terceira edição do Giro Técnico de Cultivos Outonais e Coberturas de inverno. O evento é uma oportunidade para falar ao cooperado sobre a importância agronômica da cobertura do solo nos períodos mais frios do ano, além de apresentar opções de culturas que possuem valor comercial.
Entre as principais funções do uso de coberturas outonais e invernais estão o manejo sustentável, a proteção contra erosão e o incremento de matéria-orgânica. “Temos notado o aumento do interesse dos cooperados por culturas outonais e de inverno. Acreditamos que é necessário que eles conheçam as coberturas mais tradicionais, como a aveia, e que também tenham acesso a outras espécies, que contribuem para o enriquecimento do solo e podem ser rentáveis”, explicou o pesquisador Juliano Almeida, que comanda os trabalhos relacionados a esses cultivos dentro da Fundação.
Durante a abertura do Giro Técnico, o Diretor Vice-Presidente da Agrária, Manfred Majowski, destacou a consolidação do evento junto aos cooperados. “Sem dúvida, vemos que o uso de coberturas outonais e invernais como uma forma de proteger o solo vem evoluindo. O Giro Técnico é o local ideal para discutir qual a opção melhor se encaixa na realidade de cada propriedade”, afirmou. Em 2025, o evento apresentou ao público 15 estações, com minipalestras relacionadas a formas e espécies indicadas para cultivo nesse período do ano.
Na parte final do evento, o público participou de uma palestra com o tema Mais raízes, mais renda: cultivos outonais no centro da rotação, ministrada pelos pesquisadores Ricardo Ralisch, da Agritel, e Tales Tiecher, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). “Foi importante contar com o apoio desses colegas para discutir junto aos cooperados se vale a pena ou apostar em operações de subsolagem como forma de preservar o solo. Além disso, também tratamos sobre a relevância das raízes para o aumento de nutrientes na superfície do solo”, enfatizou Juliano Almeida. (Assessoria de Imprensa Agrária)