Sistema Ocepar apresenta resultados de 2024 em reunião da diretoria

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Diretores e conselheiros do Sistema Ocepar participaram, nessa quinta-feira (12/12), de uma reunião em formato híbrido para avaliação dos avanços e conquistas de 2024 e planejamento para 2025. O presidente, José Roberto Ricken, coordenou o último encontrou do ano, e trouxe números que demonstram a importância do cooperativismo e do Sistema Ocepar no estado.

Atualmente o Paraná tem 227 cooperativas. São 62 do setor Agro, 54 no Crédito, 36 na Saúde, 31 em Transporte, 21 em Infraestrutura, 16 em Trabalho, Produção de Bens e Serviços e sete em consumo. No agro, por exemplo, elas representam aproximadamente 64% do que se produz em grãos no Paraná e 45% em proteína animal.

Ricken destacou que o Sistema Ocepar assumiu um papel muito importante na representação do cooperativismo. Somados, os encontros de Núcleos, realizados em março e outubro, reuniram quase 900 lideranças para discutir temas de interesse do setor. Já o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, em novembro, atraiu mais de duas mil pessoas.

Além disso, segundo o presidente, o Sistema encerra 2024 com 15 mil eventos de capacitação realizados para quase 400 mil pessoas. “Além do desenvolvimento humano, estamos buscando o desenvolvimento das cooperativas”, disse. Foi apresentado ainda o calendário de eventos do Sistema Ocepar para 2025. O primeiro deles será o Show Rural Coopavel, que acontece em fevereiro em Cascavel.

Ações Institucionais

Entre as ações institucionais do Sistema em 2024 estão a participação ativa no G7 - grupo que reúne as principais entidades do setor produtivo paranaense, as discussões sobre a Reforma Tributária, o investimento em qualificação e promoção social. “Esse é um trabalho de integração muito importante e responsável para termos um sindicalismo avançado, com resultados”, disse o presidente.

OCB

O encontro contou com a participação da gerente-geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabiola da Silva Nader Motta, que relatou o status das negociações no processo de aprovação da Reforma Tributária, que têm participação importante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). “Nós torcemos para que isso seja de fato uma simplificação do processo tributário no Brasil, e que não resulte em aumento dos impostos no país”, avaliou Ricken.

Motta destacou que também estão no radar de interesse dos cooperativistas as fiscalizações do Ministério do Trabalho, os financiamentos às cooperativas, além de projetos de lei federais que envolvem mercado de carbono, seguro rural, entre outros assuntos.

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