C.Vale promove encontro técnico sobre a cultura da mandioca
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A C.Vale realizou, no dia 21 de agosto, no auditório da sede da cooperativa, em Palotina (PR), o Encontro Técnico da Cultura da Mandioca. O evento reuniu consultores, gestores de unidades do oeste e noroeste do Paraná, pesquisadores e representantes da gerência do Departamento de Amidos. Os participantes foram recepcionados pelo diretor-executivo da cooperativa (CEO), Édio Schreiner, e pelo diretor de comercialização, Alexandre Tormen.
Schreiner ressaltou a relevância da mandioca como alternativa para diversificação das atividades dos associados. Segundo ele, a cultura reduz a dependência da produção de grãos. “É uma atividade que gera rentabilidade ao produtor. É raro vermos alguém enfrentar dificuldades financeiras cultivando mandioca”, afirmou o CEO.
Durante o evento foram apresentadas inovações como a colheita mecanizada e o uso de agroquímicos seletivos, que ajudam a reduzir custos e a preservar os inimigos naturais das pragas. O supervisor técnico do Departamento de Amidos, Eideval José de Lima, destacou o compromisso da C.Vale com a qualificação técnica de seus profissionais, promovendo a integração entre pesquisa e o campo. Ele defendeu o uso intensivo de tecnologia para aumentar a produtividade e a lucratividade. “Não se deve plantar mandioca em qualquer área ou com baixa tecnologia. Temos solo e recursos para alcançar até cem toneladas por alqueire, com alto teor de amido”, destacou o gestor.
Pesquisadores
O engenheiro agrônomo Emerson Fey, da Unioeste, abordou práticas de preparo conservacionista do solo, com técnicas que evitam erosão e perdas. “Todos esses anos de pesquisa nos mostraram que é possível adotar um preparo mais sustentável, desde que o manejo seja pensado de forma integrada”, explicou Fey.
Já o pesquisador da Embrapa, Rudiney Ringenberg, apresentou cultivares adaptadas ao Centro-Sul e enfatizou a importância do manejo integrado de pragas como estratégia essencial para o sucesso da lavoura. “É fundamental fortalecer o vínculo entre pesquisa e assistência técnica para que o conhecimento chegue ao produtor”, finalizou o pesquisador. (Assessoria de Imprensa C.Vale)