TREINAMENTO: Coamo mantém projeto de 30 anos

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O Centro de Treinamento Agrícola (CTA) da Coamo Agroindustrial Cooperativa, com sede em Campo Mourão, está completando 30 anos de atividades, com apoio do Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. O CTA atua orientando cooperados a aprimorar conhecimentos evitando desperdícios com operações de colheita, pulverização e plantio das lavouras. No ano passado ocorreram 108 eventos com a participação de 1,6 mil pessoas. A meta para o ano de 2006 é realizar uma média de 2 eventos em cada entreposto. Já estão programados treinamentos para regulagem de pulverizador e regulagem de semeadeiras e plantadeiras.

Treinamento - Domingos Carlos Basso, instrutor de Treinamento da Coamo, acredita que os cooperados buscam cada vez mais as informações. “Antes somente os funcionários compareciam aos cursos. Mas hoje, os proprietários rurais também participam, efetivamente. Isto tem facilitado as decisões para melhorar o trabalho na propriedade, porque o produtor também tem consciência da importante da mudança de comportamento”, explica. Durante a realização do curso de regulagem de pulverizador, realizado de 3 e 5 de abril, em Quinta do Sol, no Vale do Ivaí, Basso, explicou aos participantes que a aplicação de produtos químicos corresponde por mais de 50% dos custos da lavoura. Segundo ele, qualquer deslize na hora de pulverizar significa dinheiro jogado fora com a perda na eficiência do trabalho e do produto, e em produtividade da cultura. Para o operador Luiz Carlos Semezato, um dos participantes do curso em Quinta do Sol, a Coamo tem oportunizado, através dos treinamentos realizados pelo CTA, um aprimoramento no conhecimento dos produtores rurais e seus funcionários. “Esta iniciativa só traz vantagens, porque o nosso trabalho rende mais, com qualidade e eficiência”, comemora.

Dicas – “Acima de tudo o operador deve conhecer o seu alvo, ou seja, o que ele está querendo fazer com aquela aplicação. Depois, se atualizar das condições climáticas; conhecer o produto que ele vai utilizar e só usar, efetivamente, no momento correto; saber qual o momento que aquele alvo (praga, doença ou planta daninha) está mais suscetível, porque aí você vai ter melhor eficiência; e, principalmente, saber das exigências do produto”, ensina o instrutor. (Imprensa Coamo)

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