Superintendente do Sescoop/PR é entrevistado do MentorEX Cast
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Treinamento: um dos pilares do cooperativismo. Este foi o tema do episódio do Mentor EX Cast, veiculado nessa quinta-feira (10/10), pelo Mentor EX Academy, canal do Youtube voltado ao crescimento pessoal e profissional por meio do conhecimento. O entrevistado foi o superintendente do Sescoop/PR, Leonardo Boesche. Ele falou sobre o papel da instituição em investir em aprendizagem, treinamento e capacitação e destacou a formação como sendo a responsável pelo protagonismo do cooperativismo paranaense.
“Quando eu comecei a trabalhar no cooperativismo, há 37 anos, eu era o funcionário mais graduado da cooperativa por ser engenheiro agrônomo. Hoje, nossas cooperativas têm mestres e doutores”, contextualizou. Para ele, foi todo esse investimento em formação que permitiu às cooperativas terem hoje os melhores indicadores em administração e em produção. “Isso tudo é um processo de construção e formação e destaca o Sescoop como a maior conquista ao longo da história do sistema cooperativista”, declarou.
Diferencial
No programa, Boesche explica que os recursos do Sescoop vêm de um percentual da folha de pagamento das cooperativas e, por isso, quanto mais o setor cresce mais recursos são destinados à formação tanto de colaboradores quanto de cooperados. O superintendente falou também sobre o diferencial do cooperativismo como modelo de negócio que privilegia a cooperação, destacando o seu entendimento de que “não vai existir sustentabilidade no mundo se não houver cooperação entre as pessoas”.
Durante a entrevista, o gestor do Sescoop apresentou números que mostram a força do cooperativismo brasileiro e paranaense e informou que até há pouco tempo as lideranças do setor do Brasil e do Paraná viajavam ao exterior para buscar referências e trazer inovações do modelo cooperativista. “Hoje já somos também referência”, pontuou.
Segundo Boesche, a Europa ainda é uma grande referência em cooperativismo. “A Suíça, por exemplo, tem praticamente todo o seu setor habitacional estruturado em cooperativas. O mesmo acontece na França, Itália, Holanda e Alemanha em relação ao cooperativismo de crédito, mas ouso dizer que o modelo de cooperativismo que temos no Brasil é único como organização”, disse.
Ele explicou o diferencial do cooperativismo brasileiro. “As cooperativas se verticalizam, contam com uma organização estadual que atua na área de formação e treinamento e que faz a representação e a defesa do setor. Contam ainda com uma instituição nacional – a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) – que faz a representação político-institucional do cooperativismo de todos os 27 estados, atuando em Brasília”, pontuou, destacando que “normalmente em outros países o que se vê são grupos de cooperativas independentes, que até se organizam nacionalmente, mas não com o mesmo nível de organização e com a mesma força que temos aqui”.
Íntegra
Confira a íntegra da entrevista: https://youtu.be/04LOrYro7Kc?si=rsvaLsUzwwWFBOd8