Razões da diferença entre paises pobres e ricos

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Na Internet, como nos bons livros, circulam ensinamentos capazes de mudar o rumo da pessoas, empresas e dos países. Mas, entre o existir e aplicar esses ensinamentos há um longo caminho. Primeiro, o acesso aos livros e à Internet é restrito por razões que conhecemos sobejamente: econômicas e culturais. De qualquer forma, as informações estão aí e precisam ser repassadas, aprendidas e transformadas em resultados. Como fazer isso? Pela educação, pela formação das pessoas através de um sistema educacional rígido e objetivo, que infelizmente a sociedade brasileira não tem em quantidade suficiente. Aí as pessoas se lembram dos internatos, dos colégios maristas, dos colégios dirigidos por congregações cristãs, com origem na disciplina rígida dos países europeus, especialmente Alemanha e Itália. Quem enfrentou a rigidez da disciplina educacional desses colégios se preparou melhor para a vida, embora também tivessem suas imperfeições.

A primeira impressão do padre Teodor Amstad – A experiência mostra que vencem as pessoas determinadas a perseguir seus objetivos. E o Brasil, é um país determinado ao trabalho? Parte sim, parte parece que não. O padre suiço Teodor Amstada faz um relato de sua breve estada ao Rio de Janeiro, rumo ao Rio Grande do Sul no ano de 1885, onde lideraria a constituição da primeira cooperativa de crédito. “Fiz uma passeata pela cidade, e foi logo nos primeiros dias. De volta ao seminário, o padre Henn memperguntou sem mais: - Então, agrada-lhe o nosso Rio? – Nada mal, respondi-lhe de pronto, acrescentando: vêem-se muitas coisas, que não se enxergam em outras partes do mundo. Sabe, contudo, padre, o que eu faria se fosse Dom Pedro?! Mandaria confeccionar uma máquina.munida de faca afiada, que houvesse3 de passar diante de todas as casas e cortar as cabeças de todos quantos apenas olham pela janela, pois em um país que reina a preguiça, não pode progredir”.

Os nove princípios – Evidentemente, foi uma observação baseada na dura disciplina que quem vivera em casa e, depois, no internato Jesuíta. Amstade, acostumado às privações vividas durante o período da guerra da Áustria e o Piemonte italiano, não admitia o “dolce far niente” dos cariocas. A propósito do assunto, transcrevemos, e e-mail que recebemos, os “nove princípios” a serem seguidos por quem quer alcançar o desenvolvimento, seja pessoal, empresarial ou de um país. Esses princípios, que podem ser resumidos ou até ampliados, contém e essência do desenvolvimento: 1- A ética como princípio básico; 2- A integridade; 3- A responsabildiade; 4 - Respeito às leis e regulamentos; 5- Respeito pelo direito dos demais cidadãos; 6- O amor ao trabalho; 7 - O esforço pela poupança e pelo investimento; 9 - O desejo de superação (determinação); 9 - A pontualidade

Determinação – “A diferença entre países pobre e ricos não é a idade do pais. A diferença é a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura. Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou a natureza foi cruel conosco. Somos pobres porque falta atitude, vontade de ensinar os princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas”. O texto afirma, ainda, que “nos países pobre uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária”. O padre Teodor Amstad, que saiu do conforto econômico da suiça após finda a guerra entre o Império Áustro-Húngaro contra a Itália, percorreu no lombo de muares o interior do Rio Grande do Sul, para ser um pastor das almas dos colonizadores teutos, italianos, brasileiros, espanhóis. Enfrentou toda a sorte de dificuldades de uma região sem nenhuma infra-estrutura e deixou, como legado, a semente do sistema cooperativo de crédito.

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