Razões da diferença entre paises pobres e ricos
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A primeira impressão do padre Teodor Amstad – A experiência mostra que vencem as pessoas determinadas a perseguir seus objetivos. E o Brasil, é um país determinado ao trabalho? Parte sim, parte parece que não. O padre suiço Teodor Amstada faz um relato de sua breve estada ao Rio de Janeiro, rumo ao Rio Grande do Sul no ano de 1885, onde lideraria a constituição da primeira cooperativa de crédito. “Fiz uma passeata pela cidade, e foi logo nos primeiros dias. De volta ao seminário, o padre Henn memperguntou sem mais: - Então, agrada-lhe o nosso Rio? – Nada mal, respondi-lhe de pronto, acrescentando: vêem-se muitas coisas, que não se enxergam em outras partes do mundo. Sabe, contudo, padre, o que eu faria se fosse Dom Pedro?! Mandaria confeccionar uma máquina.munida de faca afiada, que houvesse3 de passar diante de todas as casas e cortar as cabeças de todos quantos apenas olham pela janela, pois em um país que reina a preguiça, não pode progredir”.
Os nove princípios – Evidentemente, foi uma observação baseada na dura disciplina que quem vivera em casa e, depois, no internato Jesuíta. Amstade, acostumado às privações vividas durante o período da guerra da Áustria e o Piemonte italiano, não admitia o “dolce far niente” dos cariocas. A propósito do assunto, transcrevemos, e e-mail que recebemos, os “nove princípios” a serem seguidos por quem quer alcançar o desenvolvimento, seja pessoal, empresarial ou de um país. Esses princípios, que podem ser resumidos ou até ampliados, contém e essência do desenvolvimento: 1- A ética como princípio básico; 2- A integridade; 3- A responsabildiade; 4 - Respeito às leis e regulamentos; 5- Respeito pelo direito dos demais cidadãos; 6- O amor ao trabalho; 7 - O esforço pela poupança e pelo investimento; 9 - O desejo de superação (determinação); 9 - A pontualidade
Determinação – “A diferença entre países pobre e ricos não é a idade do pais. A diferença é a atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura. Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou a natureza foi cruel conosco. Somos pobres porque falta atitude, vontade de ensinar os princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas”. O texto afirma, ainda, que “nos países pobre uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária”. O padre Teodor Amstad, que saiu do conforto econômico da suiça após finda a guerra entre o Império Áustro-Húngaro contra a Itália, percorreu no lombo de muares o interior do Rio Grande do Sul, para ser um pastor das almas dos colonizadores teutos, italianos, brasileiros, espanhóis. Enfrentou toda a sorte de dificuldades de uma região sem nenhuma infra-estrutura e deixou, como legado, a semente do sistema cooperativo de crédito.