MultiCoop A essência do cooperativismo
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Contato com o verdadeiro cooperativismo – José Eduardo Bassan, da Cocamar, era um dos mais entusiastas da turma, em função do que aprendeu. Enfatizou que apesar de atuar há 24 anos no Cooperati-vismo, nunca tivera oportunidade de perceber tão claramente o que é cooperativa, a ponto de afirmar ago-ra que está em condições de colocar em prática os ensinamentos repassados. “Com 24 anos de cooperati-va eu não entendia nada de Cooperativismo”, exagerou, elogiando a postura da Ocepar em estabelecer essa nova aproximação, visando ensinar Cooperativismo. Bassan afirmou que com o oferecimento deste curso a Ocepar se aproximou muito das cooperativas, especialmente de setores com os quais tinha pouco contato.
No caminho certo – Por sua vez, Carmen Tereza Saghetti Reis, assessora de ação educativa da Lar, de Medianeira, ficou muito satisfeita com o curso ao perceber que a forma como o trabalho voltado ao Cooperativismo vem sendo conduzido na cooperativa. Carmen demonstrou preocupação com a mu-dança do enfoque, onde algumas cooperativas estão deixando de lado o cooperativismo para atuar apenas como empresas. A Ocepar, segundo Carmen, está cumprindo sua missão, recuperando os valores do Coo-perativismo nas cooperativas. Ela própria, que se sentia angustiada e insegura com o rumo tomado por muitas cooperativas, agora volta a atuar com mais confiança, pois as posições demonstradas no curso validaram o trabalho realizado na Lar. Ela defende uma permanente ação de integração não apenas entre os cooperados e suas famílias, mas também entre as cooperativas.
Sonho realizado - Leonardo Boesche, gerente de Desenvolvimento e Autogestão, afirmou que realizou um grande sonho, que era o sistema Ocepar assumir a formação de multiplicadores em Coopera-tivismo. “Precisamos difundir mais o Cooperativismo e ter pessoas nas cooperativas com conhecimento mais profundo para multiplicar esse conhecimento. É evidente que no curso procuramos passar muitos conhecimento e que a sua consolidação vai depender do interesse e do esforço executado por cada um. É preciso continuar estudando e praticando para melhorar o conhecimento. Se o material for para a gaveta, acaba desaparecendo”, frisou. Reconheceu que a carga de 40 horas aula foi um pouco pesada, mas foi uma forma de desligar os profissionais de suas cooperativas, para que pudessem se concentrar melhor no curso.
Novos cursos - O primeiro grupo que participou do MultiCoop foi bastante heterogêneo. Os próximos grupos poderão ser formados dentro de ramos específicos do Cooperativismo, permitindo uma interação direcionada ao próprio ramo, informou Boesche, que prevê, para o próximo ano, a criação do Fórum dos Profissionais em Cooperativismo. Os que estão sendo treinados no momento também devem receber um treinamento específico de instrutores, para que possam repassar os conhecimentos adquiridos. Profissionais do Sistema Ocepar – Com exceção de Sigismundo Bialoskorski, todos os instrutores do curso são profissionais do Sistema Ocepar, com larga experiência no setor, como o ex-presidente Guntolf van Kaick, Sigrid U. L. Ritzmann (Biblioteca), Gerson Lauermann, Devair Mem e Izaías Gonçalves Lo-pes (Auto-Gestão), Paulo Roberto (Jurídico) e o presidente João Paulo Koslovski. “Agradecemos aos instrutores, através dos quais pudemos mostrar o dia a dia da Ocepar e os conhecimentos adquiridos ao longo desses anos”, afirmou Leonardo Boesche, otimista com os resultados do curso. “Essa é a verdadeira função do Sescoop: pensar em eventos que agreguem conhecimento e a transformação das pessoas no sentido positivo da palavra. E isso, no Multi Coop foi evidente”, concluiu.