MBA EM COOPERATIVISMO

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1º MÓDULO SUPEROU EXPECTATIVAS

Agradou plenamente aos 28 alunos presentes ao primeiro módulo curso MBA em Cooperativismo iniciado na terça-feira (22), em Curitiba, numa promoção da Ocepar e Sescoop Paraná, com realização da FEA/Fundace/USP de Ribeirão Preto. O presidente do sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, que fez a abertura oficial do curso, afirmou que esse é o evento mais importante realizado pelo Cooperativismo paranaense neste ano na área de formação profissional pelo fato de investir em conhecimento. "É importante que estes profissionais, selecionados para este curso, conheçam e se aprofundem nos aspectos filosóficos e na ideologia do cooperativismo. Cursos como estes são para forjar indivíduos preparados para atuar junto às nossas cooperativas e defender o sistema como um importante gerador de trabalho e que distribui renda". O curso foi programado para ser concluído em dez módulos - um cada 60 dias em média - e termina no final do próximo ano. Aos participantes está sendo oferecida a oportunidade de uma viagem internacional para complementação para Espanha, França ou Estados Unidos.

Avaliação - A avaliação do primeiro módulo do curso indica uma aprovação unânime, pelos alunos, dos três professores e do conferencista, que tiraram a nota média de 90,4, enquanto as disciplinas receberam nota 89,3. O gerente de Desenvolvimento Humano, Leonardo Boesche, que também freqüenta o curso, afirmou que embora os temas do primeiro módulo (economia básica e macroeconomia) fossem um tanto complexos, os professores conseguiram prender a atenção dos alunos. O primeiro módulo teve como professores Alexandre L. Mendonça de Barros, Amaury Patrick Gremaud e Milton Barrosi Filho, além da conferência de Jacques Marcovitch, atual Secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo. "O que diferencia a FEA de Ribeirão Preto é o corpo de professores muito jovens e praticamente todos com experiência internacional recente. É um pessoal altamente especializado e atualizado", afirma Sigismundo Bialoskorski Neto, da FEA/Fundace/USP, que coordena o curso.

Formatação especial - Sigismundo Bialoskorski Neto afirmou que este curso tem um formato especial, preparado de acordo com as necessidades do sistema cooperativista. "Este curso é voltado para a economia das empresas, com foco no empreendimento cooperativo. Tem toda uma fundamentação na área de gestão da economia, com enfoque de aplicação no Cooperativismo." Frisou que o curso realizado em Curitiba "tem uma parte forte na doutrina e fundamentação no Cooperativismo como empresa social, destacando a cooperativa como um empreendimento particular, o que não se encontra em outros cursos". Bialoskorski lembrou também que o curso tem experiência internacional, oferecendo oportunidade de complementação na área de gestão em Grenoble (França), Mondragon (Espanha) e na universidade de Boston (EUA). A complementação de estudo na Espanha prevê 40 horas/aula sobre integração entre cooperativas, na Universidade de Mondragon, e visitas práticas de campo. Até o momento, um significativo número de alunos está optando por Mondragon.

Apoio da pesquisa acadêmica - O coordenador do curso enfatiza que "esse MBA não foi formatado para ser um curso de cooperativas. É fruto de experiência muito grande no Cooperativismo. Nós temos em Ribeirão Preto toda uma linha de pesquisa acadêmica, disciplinas, teses de mestrado e doutorado. Participamos do comitê de pesquisa da Aliança Cooperativa Internacional, do comitê latino-americano de pesquisa da Aliança Cooperativa Internacional, com uma rede de pesquisadores sendo formada no Brasil. Em final, esse MBA não é um curso formatado, mas fruto de todo um trabalho anterior, de conhecimento, pesquisa acadêmica, de relações entre as universidades nacionais, com a Universidade de Saskathewan (Canadá), Missoure (EUA), com Mondragon (Espanha)", firsa Bialoskorski. "A característica mais importante do curso é que ele vem fundamentado na pesquisa acadêmica e acaba tendo a colaboração de pessoas com muita experiência na área, como Roberto Rodrigues e Diva Benevides Pinho. Quando a Ocepar nos procurou, fizemos questão de atendê-la, abrindo o curso aqui no Paraná com extremo cuidado para preservar a qualidade, com o número de alunos adequado. É um curso "hand-make" (feito à mão), que procurou ajustar-se ao cliente. Ficamos como aqueles antigos alfaiates, percebendo o que o sistema que, de que forma quer, como a turma de desenvolve, procurando se ajustar ao cliente, como um terno feito mão, onde você vai dizer: "esse é o melhor terno que já tive"".

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