CURSO EXIGE DEGUSTAÇÃO DE 20 MIL XÍCARAS DE CAFÉ

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Degustar pelo menos 20 mil xícaras de café, não fumar nem beber bebida alcoólica são as exigências para um dos mais longos cursos de formação já promovidos pela Ocepar e Sescoop Paraná: Classificação e degustação de café, que está sendo realizado na unidade da Copacol em Jesuítas, para dez profissionais das cooperativas Copacol, Corol, Integrada e Coagel. O curso, com uma carga de 260 horas, está sendo desenvolvido desde o dia 01 de outubro e termina no dia 14. Tem por objetivo formar profissionais altamente capacitados no setor de café, visando atender as exigências do programa de qualidade de café do Paraná, com vistas ao mercado externo. O instrutor é o especialista Ricardo Daller, classificador e provador de café registrado no Ministério da Agricultura. Flávio Turra, técnico da Ocepar/Getec, que tem acompanhado o treinamento, afirma que a importância deste curso está na formação dos técnicos classificadores e degustadores, quando, na maioria das vezes, são formados ou só classificadores ou só degustadores. A formação completa objetiva dar os melhores instrumentos para que as cooperativas possam produzir cafés da melhor qualidade, de acordo com as exigências do mercado consumidor.

Café de todo mundo ? Como ninguém se torna profissional sem conhecer todas as variedades de café, o professor Ricardo Daller se encarregou de fornecer, para classificação e degustação, as principais variedades de café produzidas e comercializadas no mundo. Primeiro os aprendizes classificam o café, depois torram e fazem o café. A última etapa é a degustação, que leva cada técnico a fazer a referência entre o tipo de bebida e o produto que a originou. Na degustação os técnicos não tomam café. Apenas degustam para perceber detalhes como acidez, sabor de terra, de produto ardido e produtos de qualidade. Das 260 horas previstas para o curso, 20 são dedicadas à teoria, 40 á classificação física do café e 200 à degustação. Ao final do curso, cada técnico receberá o certificado de participação, com o respectivo resultado do desempenho. A tendência, explica Flávio Turra, é os produtores receberem um diferencial para os grãos que permite a produção de um café de melhor qualidade.

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