A OCEPAR E A COPEL

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Embora a Ocepar ainda não tenha obtido de todos os membros da sua diretoria a opinião sobre a privatização da Copel, já surgiram as primeiras preocupações, demonstradas por algumas cooperativas. A Ocepar reuniu, recentemente, o secretário da Fazenda e presidente Copel Ingo Hubert, e o secretário do Planejamento Miguel Salomão, para que expusessem à diretoria as razões do Estado em desestatizar a companhia. A exposição foi clara quanto aos objetivos e destino dos recursos da venda da companhia, mas despertou algumas dúvidas, apresentadas ao presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, em suas viagens pelo interior. Essas preocupações são: ?1 ? Quais as conseqüências da privatização da geração de energia na formação dos preços? 2 ? Que garantias terá o campo quanto à continuidade dos investimentos, uma vez que oferece menor rentabilidade que o setor urbano? 3 ? O Brasil está em 6o. lugar no mundo em custo de energia e, se privatizada, a Copel será arrematada por empresas de países com custos maiores, indicando que pagaremos mais pela energia. Que garantia temos quanto ao controle dos preços? 4 ? Não seria mais prudente ficar com a geração de energia?? A opinião oficial da Ocepar sobre a desestatização da Copel será divulgada assim que os dirigentes manifestarem suas preocupações.

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