Unicampo preparada para atender às exigências de grandes corporações
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Em entrevista ao programa CBN Rural, da Rádio CBN Maringá, o gerente geral da cooperativa Unicampo, José Willami da Silva, comentou que a entidade está realizando o sonho de ter uma sede própria. “Em breve, estaremos recebendo os cooperados para apresentar nossa nova casa”, disse ele. As instalações, bastante amplas, ocupam a sobreloja parte do Edifício Rochdale, ainda em fase final de construção, no centro de Maringá (PR).
Origem
Willami lembrou que a Unicampo surgiu há 32 anos, no ano de 1992, de um projeto de terceirização de serviços promovido pela Cocamar, que incluiu parte da área técnica. Na época, aproveitando o impulso dado pela Cocamar, pretendia-se a fundação de cinco cooperativas de profissionais de agronomia, uma para cada região do estado, tanto que a Unicampo acrescia o Noroeste ao seu nome. No entanto, só a cooperativa sediada em Maringá saiu do papel e, em apenas três décadas, cresceu, conquistou amplo mercado e tem atualmente atuação nacional, sendo a maior em seu segmento no país. São aproximadamente 2 mil cooperados ativos trabalhando nas mais diferentes culturas, com ênfase para a soja.
“Temos dois grandes pilares de atuação, o agroquímico e o Astec (Assistência Técnica), sendo este último o que originou a cooperativa, para prestar atendimento direto aos produtores rurais em suas necessidades de crédito rural, seguro, questão ambiental etc.”, comentou o gerente geral.
Já em relação ao agroquímico, os cooperados estão vinculados a empresas desse setor, fazendo pós-venda, apresentação de produtos, geração de demanda e outros serviços. “Esse é o maior projeto da cooperativa. São aproximadamente 70 empresas com as quais a Unicampo atua nesse mercado, entre elas grandes corporações de atuação nacional e internacional nas áreas de agroquímicos e fertilizantes, inclusive biológicos”.
A régua sobe
De acordo com Willami, para prestar serviço a essas grandes corporações é preciso ter qualificação, algo que não falta à Unicampo. “Elas exigem programas consolidados como os de compliance, ESG e diversidade”, cita, explicando que graças ao apoio da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) os mesmos foram desenvolvidos.
“A Unicampo valoriza muito a questão do compliance, temos a transparência como um dos nossos valores, olhando para a questão da diversidade também, a igualdade de direitos tanto para colaboradores como cooperados”, disse, ao enfatizar que para prestar serviços a essas empresas “a régua sobe um pouco”.
Para uma empresa ter perenidade é preciso uma governança forte e bem constituída, destacou o gerente geral, ao mencionar que desde a sua fundação a Unicampo tem um estatuto bem elaborado e trabalha para que a governança se reflita nos seus resultados.
Mercado exigente
“Não pensamos só no aspecto econômico-financeiro, mas em assegurar oportunidades de trabalho aos cooperados, o que é fundamental para a essência da cooperativa”, citou. “Não adianta ter o programa e não colocar em prática, não torná-lo realidade. Para tanto, a cooperativa desenvolve treinamentos com o objetivo de levar tanto para os colaboradores quanto para os cooperados todas essas informações em relação a compliance, ESG, segurança no trabalho, ou seja, os nossos valores”.
Para ele, “estar em um mercado exigente e prestar serviços a essas grandes corporações, exige que pratiquemos programas bem definidos e com o pleno envolvimento dos nossos públicos”.
Willami faz questão de ressaltar o apoio da Ocepar e do Sescoop/PR. “Eu ouvi certa vez um consultor dizer que para ser bom é preciso andar entre os bons, então essa participação na Ocepar nos permite ter acesso a tudo o que uma grande cooperativa tem e estarmos preparados para enfrentar os desafios do mercado. (Assessoria de Imprensa Unicampo)