Triplica adesão aos transgênicos em SC

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A adesão aos transgênicos em SC surpreendeu. No início da semana, quando apenas 300 produtores tinham encaminhado o Termo de Compromisso, Responsabilidade e Ajustamento de Conduta ao Ministério da Agricultura, a previsão era repetir os números do ano passado, que teve 577 adesões. Alguma lideranças até cogitavam pedir a prorrogação do prazo. Mas durante a semana foi chegando uma enxurrada de documentos dos bancos e Correios. Somente ontem, foram recebidas cerca de 800 assinaturas, totalizando 1.540 agricultores. Surpreso com a adesão, o delegado do Ministério da Agricultura em SC, Tarcísio Kock, credencia o volume a uma grande procura dos produtores na segunda-feira, final do prazo. Kock considera positivo o aumento por significar que os produtores estão se regularizando. A expectativa é que mais documentos deverão chegar hoje.

Realidade - O presidente da Cooperativa Regional Alfa (Cooperalfa), Mário Lanznaster, disse que a adesão começa a se aproximar da realidade do campo. Lanznaster afirmou que os técnicos da cooperativa orientaram os associados a assinarem o termo. Quem plantou transgênico e não declarou, pode sofrer multa de R$ 16 mil e ter problemas na comercialização do produto. A Cooperalfa exibe pela primeira vez uma lavoura transgênica em seu Campo Demonstrativo, que encerra hoje, em Chapecó. São 10 variedades de soja convencional e uma modificada. O engenheiro agrônomo Cládis Furlanetto destacou a redução no custo da lavoura: de R$ 150 por hectare na área com semente convencional para R$ 40 a $ 45 da semente modificada. Uma das vantagens é o menor uso de herbicidas, segundo o engenheiro. O paranaense Valderi Oliveira conferiu a mostra e, no próximo ano, pretende cultivar seus 20 hectares com semente transgênica. Além de reduzir custos, espera maior produtividade. (Assessoria Abrapa)

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