SOJA III: Oferta justa sustenta aumento de 19% nas cotações do grão

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Quando a relação entre aquilo que se produz e o que se consome é muito estreita, qualquer possibilidade de aperto na oferta é suficiente para fazer os preços dispararem. Foi o que aconteceu com a soja na Bolsa de Chicago (CBOT) nos últimos meses. A escalada começou em julho, depois que uma severa estiagem reduziu as safras de trigo de Rússia, Cazaquistão e Europa, e ganhou força com a preocupação a respeito do impacto do clima seco sobre as lavouras dos Estados Unidos, em agosto, atingindo o ápice no mês passado, com o atraso no plantio da safra brasileira.

Primeiro contrato - O primeiro contrato da soja, com vencimento em novembro de 2010, que em junho era negociado a menos de US$ 10 por bushel (27,5 quilos) na CBOT, chegou a valer US$ 11,285 na semana passada. Em sacas de 60 quilos, a oleaginosa saiu de menos de US$ 21 para quase US$ 25 no mercado internacional.

Valorização - Em três meses, avançou 19%, mesma valorização apurada pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab) no mercado doméstico. A cotação da soja paranaense passou de R$ 31,87 em junho para R$ 37,96 em setembro. Hoje, pela média estadual, a saca vale pouco menos de R$ 40, mas já se aproxima de R$ 45 no Porto de Paranaguá. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

Conteúdos Relacionados