Setor agrícola aprova redução das taxas

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O chefe do Departamento de Comércio Exterior da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antônio Donizetti Beraldo, avaliou como “muito positiva para os agricultores” a decisão tomada ontem pela Camex de reduzir o imposto para importação de fertilizantes e defensivos. “O impacto será o de redução nos custos de produção. A decisão veio em boa hora porque os produtores começam a comprar os insumos para plantio da safra. Maior concorrência resultará em preços mais baixos”, afirmou. No caso dos fertilizantes, cálculos da CNA mostram gastos de US$ 1,5 bilhão com as importações em 2004. Esse valor representa 65% dos gastos totais com matérias-primas para fabricação dos fertilizantes finais. O Brasil importa, por exemplo, uréia para fabricação de fertilizantes, ao custo de US$ 2 bilhões no ano passado, segundo a CNA. Beraldo lembrou que fertilizantes e defensivos são itens que têm impacto direto nos custos de produção. No caso do algodão, os fertilizantes representam 20% do custeio da lavoura e os defensivos, 28%. No caso do milho, essa proporção é 29% e 15%, respectivamente. Para a soja, a relação é de 20% e 16%. (DCI - SP)

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