Paraná disputa segundo lugar como exportador

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O aumento das exportações brasileiras, verificada no período janeiro a outubro, revelou a disputa entre os Estados para conquistar a segunda colocação entre os maiores exportadores. O Paraná está embolado na corrida junto com Minas Gerais e Rio Grande do Sul. São Paulo está consolidado na liderança com a exportação de US$ 25,4 bilhões. O Paraná tem grandes chances de atingir o segundo posto de Estado exportador no ano que vem, acredita a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Essa conquista pode não se reverter em aumento no faturamento, mas certamente em volume o Estado tem tudo para se destacar, disse o analista econômico da entidade, Flávio Turra.

Aumento - Nos primeiros 10 meses deste ano, o Paraná já exportou US$ 8,10 bilhões, que representou um aumento de 33,4% sobre o mesmo período do ano passado. Somente o complexo soja (grãos, farelo, óleo, margarina e lecitinas) representou 33,40% das exportações do Estado. O Estado superou o avanço das exportações brasileiras, que cresceu 21%. Essa comparação pode ser um indicativo de que o Paraná tem condições de conquistar o segundo lugar, aposta Turra. O crescimento das exportações paranaenses estão sustentadas no dinamismo do Agronegócio, que representou 63% da pauta geral. No Brasil, o setor representou 41,8% das exportações. O Paraná já representa 10,24% das exportações brasileiras, apontou Turra. Na briga pelo segundo Estado exportador se destaca o Rio Grande do Sul com exportações de US$ 8,27 bilhões no período janeiro a outubro; e Minas Gerais, com US$ 8,14 bilhões.

Disputa maior - Turra disse que a disputa maior ocorre entre Paraná e Rio Grande do Sul, cujas economias são voltadas para o Agronegócio, enquanto em Minas Gerais prevalace a exportação de minério de ferro e produtos industriais. Para o ano que vem, o Paraná tem grandes chances de atingir a segunda colocação em volume. Isso porque o Estado se destaca na produção de soja, frango, café, açúcar e álcool, produtos cujos volumes de exportação aumentam ano a ano. Só a China deve ampliar suas importações de soja brasileira em mais cinco milhões de toneladas. Este ano, os chineses importaram 18 milhões de toneladas e a previsão para 2005 é de 23 milhões de toneladas. (Folha de Londrina)

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