INDÚSTRIA II: BC afetou resultado, diz Bernardo

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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, admitiu que as seguidas altas na Selic, bem como a sinalização feita anteriormente pelo Banco Central (BC) de que haveria aumentos da taxa básica de juros, influenciaram na freada da produção industrial nos dois últimos meses. "Quando o Banco Central aumenta a taxa de juros, tem um efeito não imediato (na produção industrial) e normalmente os analistas avaliam que é em torno de cinco meses, seis meses", disse. "Mas é bom lembrar que o Banco Central vem fazendo alguns movimentos e dando sinais sobre isso (a alta) já há algum tempo. E com certeza deve estar influenciando já", completou o ministro.

PIB - Segundo Bernardo, o desempenho negativo da produção industrial nos últimos dois meses, apontado pelo IBGE, não vai mudar a previsão do governo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, que é de crescimento em torno de 7%. "Nós seguimos com a avaliação que tínhamos antes. O crescimento este ano vai ser forte e com certeza vamos ter um aumento que vai bater perto dos 7%", disse o ministro.

Investimentos - Para ele, mesmo com a desaceleração do ritmo de crescimento da economia, os investimentos ainda andam "muito rápido", com as empresas estatais desembolsando quase R$ 40 bilhões no primeiro semestre e com investimentos privados também com um bom ritmo. "O que está havendo é uma acomodação no ritmo de crescimento, mas vamos chegar ao fim do ano em 7%." (Agência Estado)

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