FAO promove diálogo global sobre gripe aviária em Foz do Iguaçu
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Teve início, nessa terça-feira (09/09), em Foz do Iguaçu, evento promovido pela FAO, Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura, com participação de representantes de diversos países com o tema: “diálogo global entre ciência, política e setor privado” com foco principal na Gripe Aviária Altamente Patogênica (GAAP). Segundo os organizadores, este é um dos desafios mais críticos que ameaçam a saúde animal, a segurança alimentar, as economias, a biodiversidade e a saúde pública na atualidade.
Durante três dias (9, 10 e 11/09), profissionais da área, formuladores de políticas públicas, cientistas, acadêmicos, representantes do setor privado da indústria e de cooperativas, debatem as principais estratégias para mitigar os impactos da doença. O evento conta com a participação do médico veterinário e analista técnico da Ocepar, Alexandre Monteiro. “Uma oportunidade para podermos nos atualizar sobre o tema, além de poder apresentar sobre a experiência das nossas cooperativas do Paraná sobre a gripe aviária”, destacou Monteiro.
A atual pandemia do vírus H5N1 destacou a necessidade de uma ação global coordenada para conter a disseminação geográfica e a evolução das cepas de influenza aviária e, assim, mitigar seus impactos devastadores. Nenhum país ou setor pode enfrentar esta crise sozinho. A complexidade da gripe aviária de alto risco exige uma resposta integrada e baseada em evidências científicas, alinhada às políticas públicas e apoiada por investimentos sustentáveis dos setores público e privado.
Durante o evento, está sendo discutida a recém-lançada Estratégia Global 2024–2033 para a Prevenção e Controle da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), desenvolvida sob a estrutura GF-TADs, uma estrutura global entre a FAO e a OMS para o Controle Progressivo de Doenças Animais Transfronteiriças, que busca apoiar a criação e implementação de planos de ação nacionais e regionais, ao mesmo tempo em que fortalece os esforços globais para reduzir os riscos pandêmicos e transfronteiriços.
FOTOS: FAO / Divulgação