EXPOLONDRINA II: Financiamentos atingiram R$ 181 milhões

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Um dos grandes destaques deste ano foram os financiamentos realizados durante a feira, que totalizaram R$ 181 milhões. ''Os produtores estão investindo em tecnologia, máquinas, gado e em melhoria na propriedade. Ficamos entusiasmados'', ressaltou Gustavo Andrade e Lopes, presidente da Sociedade Rural do Paraná. De acordo com Lopes, no ano passado, os financiamentos não chegaram a R$ 60 milhões. ''Os produtores puderam reinvestir no agronegócio. Isso é importante porque garante a continuação do crescimento da economia'', salientou.

Números - O Banco do Brasil realizou R$ 100 milhões em propostas de financiamentos a produtores durante a feira, volume quatro vezes maior que o negociado no ano passado, de R$ 22 milhões. A cooperativa Sicredi União protocolou R$ 32 milhões em financiamentos até a última quinta-feira da ExpoLondrina, valor 20% superior a 2010. Já o BRDE fechou cerca de R$ 43 milhões em financiamentos durante o evento.

Resulto excelente - De acordo com o diretor superintendente do Sicredi União, Rogério Machado, o valor total de financiamentos protocolados até o último dia da feira - entre pedidos e negócios já fechados - chegou a R$ 50 milhões, 78% a mais que no ano passado, de R$ 28 milhões. Ele creditou o ''excelente'' resultado ao bom momento do agronegócio. ''Esses financiamentos são fruto da própria atividade do agrobusiness que está pujante nos anos de 2010/2011 e do preço dos produtos que estão com valores históricos'', relatou. Outro atrativo, segundo Machado, são as taxas de crédito para financiamento via BNDES que variam entre 1,5% e 6,5% ao ano. ''É um valor baixo para investimento a longo prazo'', reiterou. Machado adiantou que a cooperativa mantém no seu calendário fixo a participação nas próximas edições da ExpoLondrina. ''Além de ter grande importância para a empresa e associados, a feira é uma referência de como será o restante do ano'', afirmou.

 

Safra boa - O superintendente regional do Banco do Brasil em Londrina, Flávio Mazzaro, também remeteu o sucesso em propostas de financiamentos aos resultados positivos da safra 2010/2011. ''Tivemos produtividade, preço e boas perspectivas para o mercado futuro'', observou. Um diferencial deste ano foi a disponibilização de linhas de crédito variadas para investimento na pecuária. ''São linhas atrativas para atender o pecuarista em todas as modalidades, desde aquisição de animais, maquinários, melhorias de plantel, até infraestrutura'', apontou. ''Embora a pecuária tenha se destacado, as linhas de agricultura foram o carro-chefe dos financiamentos'', acrescentou. O banco encerra hoje o recolhimento das propostas remanescentes da feira. (Folha de Londrina)

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