Deputada pede agilidade no socorro às famílias atingidas pela estiagem

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A Presidente da Comissão de Agricultura, Indústria, Comércio, Turismo e Mercosul da Assembléia Legislativa do Paraná, deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), quer agilidade das diversas esferas do poder público no socorro às vítimas da estiagem que já castiga severamente as lavouras e vários municípios paranaenses. A microrregião de Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná, é a mais afetada em todo o Estado, segundo ela. Os seus prejuízos já se refletem em perdas nas lavouras, especialmente nas de milho e de soja, de 27 municípios na área de abrangência do núcleo regional da Secretaria da Agricultura (SEAB) de Beltrão. Cerca de 50% do potencial produtivo da região já foi perdido, segundo dados do Departamento de Economia Rural da Seab (Deral).

Previsões - A estimativa de colheita que havia para o milho em 159 mil hectares plantados nessa microrregião, antes da estiagem, era de um milhão de toneladas. Até o momento, a seca já frustrou cerca de 60% das suas lavouras de milho, gerando prejuízos de aproximadamente 600 mil toneladas do produto. A cultura de soja na microrregião de Beltrão, que tinha uma área plantada de 173 mil e 700 hectares e esperava colher em média 550 mil toneladas, já sofreu perdas na ordem de 30%. As lavouras plantadas com feijão das águas também apresentam perdas de 30%. Outras culturas afetadas são as de arroz sequeiro (50%), fumo (40%) e a produção de leite (35%). Com isso, já somam 4.500 o número de pedidos de Proagro Mais (o seguro agrícola do governo federal) nos municípios afetados do Sudoeste e Oeste paranaenses. Para decretar situação de emergência, os municípios devem atestar perdas entre 10% e 30% do seu Produto Interno Bruto (PIB). O núcleo regional da SEAB em Francisco Beltrão está concluindo o relatório das perdas até o momento, que deverá encaminhar no início da próxima semana para a Defesa Civil estadual. (Assessoria Parlamentar)

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