Coamo fatura R$ 3,9 bilhões e cresce 19,2% em 2004

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A Coamo Agroindustrial Cooperativa – com sede em Campo Mourão, região centro-oeste do Paraná, realizou na tarde de sexta-feira (25) a sua 35ª Assembléia Geral Ordinária e anunciou um novo recorde no seu faturamento. Com a presença de centenas de cooperados dos municípios da área de ação da cooperativa nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul foi aprovado o balanço do exercício de 2004 da Coamo que registrou uma receita global de R$ 3,9 bilhões, com crescimento de 19,2% em relação ao ano anterior.

Sobras - Este crescimento proporcionou sobras líquidas que atingiram o montante de R$ 252,3 milhões. O valor das sobras estará sendo distribuído aos cooperados a partir desta segunda-feira (28), em todos os entrepostos da cooperativa, na proporção da movimentação de cada um na entrega da produção e no abastecimento de insumos durante o exercício de 2004. O Ativo Total da cooperativa cresceu 14,7%, chegando a R$ 2,1 bilhão. A Coamo encerrou o ano com um Patrimônio Líquido de R$ 991,3 milhões, representando um crescimento de 26,8% em relação ao ano de 2003. Os principais índices foram: liquidez corrente 1,86, liquidez geral 1,67, margem de garantia 198,6%.

Alavanca – “O agronegócio novamente foi a alavanca da economia, representando 34% do PIB brasileira e participando com 44,4% das exportações, apesar da queda brusca dos preços das principais commodities a partir do segundo semestre.”, lembrou o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, diretor presidente da Coamo. Por outro lado, segundo ele, a expressiva alta dos preços dos insumos da safra 2004/2005, associada a significativa elevação dos custos dos financiamentos agrícolas, motivada pela deficiência dos recursos oficiais e dos recursos destinados ao crédito rural aumentaram sobremaneira os custos de produção dessa safra. “A previsão de baixos preços dos produtos agrícolas aliada aos altos custos, preocupam os produtores”, ´prevê Gallassini.

Crescimento – Considerada a maior cooperativa singular da América Latina, com 19 mil associados, atuando em 53 municípios do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, a Coamo movimenta 3,3% de toda a produção brasileira de grãos e fibras e 15% da safra agrícola paranaense. Nestes 34 anos, a cooperativa investiu pesado na industrialização da produção e na sua estruturação para recepção da safra, estando cada vez mais próxima do seu quadro social. Em 2004 foram investidos R$ 89 milhões. O valor de tributos e taxas gerados e recolhidos, durante o exercício de 2004, foi na ordem de R$146,9 milhões.

Industrialização – Em 2004 a Coamo operou com cinco indústrias de esmagamento de soja, onde foram produzidas 1 milhão de toneladas de farelo e 256,8 mil toneladas de óleo bruto. O complexo industrial da Coamo produziu 101,4 mil toneladas de óleo refinado; 3,4 mil toneladas de margarina; 7,7 mil toneladas de creme vegetal; 7,5 mil toneladas de gordura vegetal; 33,6 mil toneladas de farinha e farelo de trigo e 5,6 mil toneladas de fios de algodão. “Exportamos pelo nosso terminal portuário, em Paranaguá, no Paraná, e pelo Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, 2,2 milhões de toneladas de produtos em 224 navios, num valor de US$ 499,8 milhões, com crescimento de 42,8% em relação ao ano de 2003.

Ranking - Ocupando a 30ª posição entre as empresas exportadoras do País, a Coamo é primeira entre as empresas de exportação de commodities no Estado do Paraná. As principais destinações das exportações da Coamo foram para a Europa com 66,5% e Ásia com 32,1%. Para o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, a cooperativa novamente apresentou uma evolução significativa em suas atividades em 2004, atuando voltada sempre em benefício dos seus cooperados. “Este excelente desempenho é resultado do profissionalismo, trabalho e união de todos os cooperados, diretoria e funcionários que proporcionam um cooperativismo de resultados e objetivam a evolução constante da Coamo. Temos a certeza que continuaremos juntos trabalhando para o desenvolvimento da Coamo e do seu quadro social, com a nobre missão de produzir alimentos para o mundo e o desenvolvimento do bem estar de todos”, assegura Gallassini.

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