Alckmin: Acordo com União Europeia deve ser assinado ainda este ano

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acordo ue 22 07 2025FOTO: Cadu Gomes / VPRO presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, começou a semana intensificando as conversas com o setor produtivo acerca das trocas comerciais do Brasil com EUA e União Europeia.

Em reunião com representantes da Comissão do Comércio Internacional (INTA) do Parlamento Europeu, nessa segunda-feira (21/07), Alckmin reforçou a expectativa de que a assinatura do Acordo Mercosul-União Europeia ocorra no final de 2025.

“Esse acordo é extremamente importante do ponto de vista econômico, empresarial, de investimentos, comércio e do ponto de vista geopolítico. É uma mensagem muito forte de apreço pela democracia, pela paz, pelo livre comércio, pelo multilateralismo e pela sustentabilidade, inclui também o tema do meio ambiente”, ressaltou o ministro, no começo da noite, após as reuniões.

Ao longo do dia, Alckmin deu seguimento à série de reuniões com o setor produtivo com o objetivo de reverter a tarifa de 50% imposta pelos EUA ao Brasil. No âmbito do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, Alckmin pediu apoio de representantes da Câmara Brasileira de Economia Digital (Câmara-e.net), que reúne representantes de Big Techs, como Meta, Google, Visa e Apple, no diálogo com seus parceiros nos Estados Unidos.

De acordo com o ministro, a reunião marca o início de um bom diálogo com empresas de tecnologia. “Elas são importantes investidores no Brasil e demonstraram a importância do Brasil, têm tudo para crescer no país, e ficaram de nos encaminhar na sequência algumas questões que para eles são mais relevantes”, disse. As big techs foram citadas no documento do presidente Donald Trump sobre a investigação da sessão 301.

O presidente em exercício também se reuniu com representantes da Federação da Indústria do Rio Grande do Sul (Fiergs) e ressaltou o compromisso do governo com o diálogo para resolver a situação antes de 1º de agosto, data em que a tarifa de 50% começaria a valer. Na reunião, foi apresentado ao ministro um estudo do impacto na indústria gaúcha.

“Celulose, carne, minerais, setor de metais, indústria, máquinas, motores. 99% da exportação gaúcha para os EUA é manufatura, é o segundo estado exportador”, destacou o ministro.

Participaram da reunião representantes de vários setores, como calçados, químico, petroquímico, plástico e couro. (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços)

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