Futuro do coop é tema de painel no WCM25 em BH
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O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, foi um dos convidados especiais, nessa segunda-feira (22/09), do painel “O futuro que estamos construindo”, no WCM25, evento promovido pela Wex Conneting Co-operatives em parceria com o Sistema Ocemg, em Belo Horizonte (MG). O debate, que contou com a participação do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, e da superintendente da OCB, Tania Zanella, abordou o papel crucial do cooperativismo na promoção do desenvolvimento social e econômico, com um olhar para o futuro.
O painel, coordenado por Lina Volpine, do Sebrae Minas, destacou a importância das cooperativas em um cenário global complexo. Ricken relembrou a essência do cooperativismo, afirmando que sua razão de existir é proporcionar oportunidades aos cooperados. Segundo ele, o modelo paranaense, que tem seus núcleos locais como pilar histórico desde 1971, busca que os membros “obtenham mais renda e, com mais renda, alcancem uma melhor condição social para si, sua família e a comunidade onde residem, conquistando autonomia e a felicidade que tanto desejam”.
Complementando a visão de Ricken, Tania Zanella instigou o público a refletir se o cooperativismo atual está preparado para o futuro. Ela ressaltou que o setor precisa se questionar constantemente e se basear em dados, pesquisas e na profissionalização da governança e da gestão para levantar as necessidades dos cooperados. Para o futuro, Tânia pontuou a inovação como um tema estratégico, destacando a ferramenta InovaCoop. A superintendente reforçou ainda a necessidade de preparar as novas gerações, por meio de programas como "Elas no Coop" e "Geração Jovem", e de fortalecer a comunicação, citando o movimento "SomosCoop".
O ex-ministro Roberto Rodrigues trouxe uma perspectiva focada no futuro, sublinhando a complexidade do momento atual. Ele propôs que o setor cooperativista aborde a inovação tecnológica de forma a combater a exclusão, garantindo que a tecnologia beneficie a todos. Para Rodrigues, o cooperativismo deve buscar uma filosofia que una as pessoas: a felicidade.
Em uma analogia poética, ele comparou a felicidade a um presente que se deve guardar e alcançar quando necessário, e a vida a uma "viagem em um trem" movida por amor e justiça. Rodrigues encerrou sua fala afirmando que o cooperativismo vai além de seus princípios, sendo um caminho para a felicidade e a justiça coletiva. Segundo ele, as cooperativas têm o poder de gerar paz e inclusão, e a Organização das Nações Unidas (ONU) enxerga nelas o caminho para a construção de um mundo melhor.
FOTOS: Samuel Milléo Filho / Assessoria Comunicação Sistema Ocepar