POSIÇÃO DA COLÔMBIA SOBRE QUALIDADE DO CAFÉ
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O café de má qualidade que é exportado anualmente chega a 17 milhões de sacas, o que corresponde a pouco mais de 10% da produção global (114 milhões de sacas de 60 kg para a colheita 2000-2001), declarou ontem (17), o presidente da I Conferência Mundial do Café, o colombiano Jorge Cárdenas. Costa Rica, El Salvador, Honduras, Nicarágua, México e Colômbia, confirmaram nesta quarta-feira em Londres que começarão a curto prazo a destruir seus grãos de qualidade inferior. Trata-se de um corte suplementar de 5% , depois dos 20% de retenção da exportação acertado por 14 países produtores há um ano. Essa decisão, no entanto, não será suficiente para frear a dramática queda do preço, segundo a maioria dos analistas. O café registra atualmente seus piores preços das últimas décadas. No caso da Colômbia (terceiro produtor mundial) essa cifra de 5% "é bastante lógica e adequada à realidade", comentou o presidente da Federação de Cafeicultores desse país. Mas, num nível mundial, essa porcentagem se supera amplamente, reconheceu Cárdenas.