VISITA II: Para Nishimori, não é bom negócio prorrogar o prazo da averbação

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O deputado federal paranaense Luiz Nishimori defende a aprovação do novo Código Florestal Brasileiro antes do dia 11 de junho, quando termina o prazo estabelecido para que os proprietários rurais averbem suas reservas legais. O governo federal já alterou a data por duas vezes.  "Prorrogar de novo não é bom negócio. O governo estuda estender o prazo, mas não sei se essa é a melhor medida para não deixar os agricultores em situação irregular. Não digo que a proposta do deputado Aldo Rebelo seja o ideal, mas resolve parcialmente os problemas dos mais de 90% dos agricultores que estão hoje estão ilegais", afirmou o parlamentar na manhã desta segunda-feira (11/04), durante visita ao Sistema Ocepar, em Curitiba. Ele esteve reunido com o presidente da entidade, João Paulo Koslovski, com o superintendente José Roberto Ricken e com o superintendente adjunto, Nelson Costa.

Mobilização - Nishimori acompanhou na semana passada, em Brasília, a mobilização organizada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que reuniu produtores rurais de todo o País. "A mobilização foi muito boa. A participação de mais de 20 mil agricultores mostrou a união e a força dos produtores rurais e, ao mesmo tempo, revelou o quanto estão preocupados em relação ao novo Código Florestal. Recebi vários manifestantes em meu gabinete solicitando que o Congresso vote o mais rápido possível a matéria", acrescentou Nishimori. O deputado acredita que questões relacionadas às Áreas de Preservação Ambiental (APPs) devem ser analisadas com base em estudos científicos. Além disso, ele acredita que a legislação ambiental deve receber tratamento diferenciado, de acordo com a realidade de cada estado brasileiro. "Tratar do Código Florestal em âmbito nacional é bastante complicado porque o país possui seis biomas diferentes. São 26 estados e mais o Distrito Federal, cada um com as peculiaridades, então, sempre defendi que essa questão deveria ser tratada mais na esfera estadual", completou.

 

Agradecimento - Em sua visita à Ocepar, Luiz Nishimori também falou sobre o Jogo da Solidariedade, realiado na última quinta-feira (07/04), Curitiba, para ajudar as vítimas das chuvas no Litoral do Paraná e do terremoto e dos tsunamis que atingiram o Japão. O evento reuniu 22.221 torcedores no estádio Joaquim Américo e resultou na renda de R$ 369.140,00 "Agradeço a todos que colaboraram e prestigiaram o evento, aos jogadores que participaram sem cobrar cachê e à comunidade nipo-brasileira que veio de diversas regiões do Estado, à Câmara do Comércio Brasil Japão, ao governo do Estado, à prefeitura de Curitiba e vários outros parceiros". Ele disse ainda que, do total arrecado na partida, R$ 220 mil foram destinados às vítimas do Japão e R$ 146 mil para o litoral paranaense. 

 

Atletas - O jogo beneficente reuniu ex-jogadores profissionais que atuaram no Japão como Zico, Alcindo - autores da ideia da partida beneficente - Romário, Careca, Raí, Dunga, Zinho e Zetti e também estrelas do futebol paranaense, como Oseás, Paulo Rink, Paulo Baier, Pachequinho, Ricardo Pinto e Adilson Batista, entre outros.

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