TRIGO II: Cooperativa cobra medidas efetivas

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Segundo Carlos Murate, presidente da Integrada Cooperativa Agroindustrial, de Londrina, a situação em relação ao trigo é muito mais complicada e merece mais do que um posicionamento político. ''Há 30 anos já vínhamos falando da situação do produto no País e hoje estamos ainda pior porque nas regiões Norte e Oeste produtores estão preferindo plantar milho. Somente no Norte do Estado houve um incremento de 25% de área de milho safrinha. E era tudo área destinada ao cultivo de trigo. Não gostaríamos que ficasse no discurso político e sim que medidas efetivas fossem aplicadas'', reivindicou. Murate também ressaltou que com este posicionamento o País acaba ficando mais dependente da importação do trigo para fabricação de pães, macarrão, bolachas, etc. ''Infelizmente estamos caminhando para isto. As medidas vieram tardiamente e são insuficientes. Quando colhemos o trigo praticamente não há mercado. E não podemos esperar porque temos duas safras por ano. Algo tem que ser feito'', completou.

 

Ocepar - De acordo com João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar, não é possível que o País continue importando trigo, mesmo tendo uma produção significativa. ''Não só o Ministério da Agricultura, mas todos os demais deveriam desenvolver uma política mais consistente em relação ao trigo. Pode-se estipular que, durante a produção do País, seja barrada a entrada do produto vindo de fora, mas liberada na sequência. Precisamos de uma visão estratégica em relação à cultura de trigo, porque ela tira, anualmente do País, em torno de US$ 2 bilhões em importação'', contou. (Folha de Londrina)

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