SUPERÁVIT PRIMÁRIO de 2001 SOMA R$ 23,7 BI

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O governo central, que inclui Tesouro, Previdência e Banco Central, registrou um superávit primário de R$ 1,566 bilhão em setembro, abaixo dos R$ 2,4 bilhões de agosto, principalmente por causa da queda de arrecadação no mês passado em meio à redução da atividade econômica. O mês de setembro também teve menos semanas e dias úteis que agosto, o que diminuiu a arrecadação de Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) rendimento do trabalho, Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e imposto de importação. Além disso, houve menos receitas atípicas do que em agosto, quando entraram recursos de concessão para exploração de petróleo, pagamento de dividendos da Petrobrás e amortização de dívida com superávit da Parcela de Preços Específica (PPE).

Total do superávit - No acumulado do ano, no entanto, o superávit do governo central soma R$ 23,703 bilhões, o que representa 2,71% do PIB, enquanto em igual período do ano passado o superávit era de R$ 20,743 bilhões, ou 2,60% do PIB, informou o secretário do Tesouro Nacional, Fábio Barbosa. O resultado do governo central no mês passado foi decorrente de um superávit de R$ 2,750 bilhões do Tesouro Nacional, um déficit de R$ 1,108 bilhão da Previdência e um déficit de R$ 77 milhões do Banco Central. A meta da LDO para o resultado do governo central no ano inteiro é de um superávit de R$ 21,3 bilhões. Com esse resultado, o Brasil deve cumprir as metas fiscais para este ano. ?Nós estamos absolutamente tranqüilos quanto ao cumprimento da meta?, disse Barbosa, do Tesouro. A meta estabelecida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para o superávit do setor público consolidado, que inclui também Estados, Municípios e suas estatais, é de R$ 40,2 bilhões.

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