SUINOCULTURA
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NA CHINA, TENDÊNCIA É CONCENTRAÇÃO
A China é o maior produtor mundial de suínos. Mantém um plantel de 500 milhões de cabeças, cerca de metade da produção mundial. O Brasil possui um rebanho de 37 milhões de cabeças, portanto muito aquém do volume chinês. Os dirigentes cooperativistas que visitam a China desde o dia 13 último, constataram uma semelhança, especialmente com a suinocultura catarinense: cada vez mais se registra a concentração dos rebanhos nas mãos de menor número de produtores.
Mesma tecnologia - Ao visitar uma granja de suínos a cerca de 85 km da capital, Pequim, os cooperativistas tiveram a oportunidade de dialogar com o administrador da granja, que mantém um plantel de 5000 matrizes. A tecnologia de produção e manejo não causou nenhuma novidade aos brasileiros, tendo sido constatado inclusive que em SC, em propriedades do mesmo porte, pratica-se sistemas até mais avançados. Segundo informações dos chineses, existe um grande número de granjas semelhantes no país, entretanto, o maior número ainda é de pequenos produtores, que mantém atividade apenas para sua sobrevivência. Com genética francesa, a granja visitada emprega 600 funcionários. O suíno produzido tem 70% de carne magra e 30% com gorduras. A exemplo do Brasil, também na China o preço do suíno sofre reveses. Atualmente o preço está mediano, diz o administrador. Embora de análise diferente do sistema brasileiro, observa-se nos números apresentados rentabilidade bem superior.
Custo de produção - A informação fornecida dá conta que o custo de produção chega à US$ 2,00 por quilo. de carne pronta, de boa qualidade. O mercado está pagando US$ 3,00. Pela análise, o produtor está ganhando um terço do valor, portanto, lucro razoável, embora não tivesse sido detalhado o componente desses custos. Os suínos na China são abatidos pela própria granja produtora, de capital privado e sem ter sido divulgado o controlador do empreendimento. O suíno é abatido com média de 90 quilos. e a conversão suíno x ração é de 2,4kg. Os dejetos suínos, tanto o sólido como o líquido, são aproveitados como fertilizantes nas lavouras e muito procurados pelos produtores. (Fonte: Notícia Fecoagro 18/08/02 ? Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina)